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Monitorado é executado com dois tiros e criança de 7 anos leva tiro no peito no Belo Jardim

Homem morreu dentro da ambulância (Foto: Ithamar Souza/Ecos da Notícia)

O monitorado por tornozeleira eletrônica Antônio dos Santos Souza, de 35 anos, teve o comércio invadido por bandidos e foi morto com dois tiros na noite deste sábado (13). Na mesma ação, os criminosos ainda feriram o filho do monitorado, que é uma criança de 7 anos, com um tiro no peito. O crime aconteceu na Travessa do Pescador, bairro Belo Jardim 1, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.


Segundo informações de um familiar das vítimas, dois criminosos fortemente armados invadiram o comércio de Antônio e realizaram vários disparos contra o monitorado. Um tiro acertou o peito e o outro atingiu o abdômen da vítima. O filho do monitorado estava no local no momento da invasão e também foi ferido com um tiro no peito. Após a ação, os assassinos fugiram do local.


Populares colocaram Antônio dentro de um carro e levaram para a UPA do Segundo Distrito, mas, segundo o irmão da vítima, profissionais da saúde se recusaram a ajudar e prestar os primeiros socorros, pois a unidade está atendendo somente pacientes com Covid-19.


O irmão de Antônio disse ainda que após a recusa de atendimento, a família decidiu levar a vítima para o pronto-socorro de Rio Branco, mas próximo à terceira ponte, o veículo foi interceptado pela ambulância de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Perto de chegar ao PS, Antônio não resistiu e morreu dentro da viatura. O corpo dele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), para a realização de exames.


O filho da vítima foi socorrido pela ambulância de suporte avançado (01), que encaminhou a criança ao PS em estado de saúde grave. Segundo o médico Antônio Castro, o projétil entrou pelo peito e saiu pelas costas da criança.


Filho do monitorado foi socorrido (Foto: Ithamar Souza/Ecos da Notícia)

A Polícia Militar do 2° Batalhão tentou procurar pelos autores do crime, mas ninguém foi encontrado. A motivação pode ter sido mais um capítulo da guerra entre facções criminosas. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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