Ícone do site Ecos da Noticia

Ganhador da loteria não comparece e perde prêmio de 11 milhões


Muitos sonham com o que fariam se ganhassem a loteria, seja deixar o emprego ou velejar em direção ao pôr-do-sol num iate de luxo.


Para um jogador ou jogadora da Alemanha, contudo, a chance de realizar tais fantasias expirou à meia-noite de 31 de dezembro de 2020, por não ter se apresentado com o bilhete que lhe daria direito a 11,3 milhões de euros (cerca de R$ 72,6 milhões).


“Mesmo após uma longa busca, ainda desejaríamos sinceramente poder pagar o prêmio ao felizardo”, disse nesta segunda-feira (4), Georg Wacker, diretor da loteria estatal Toto-Lotto do estado de Baden-Württemberg, à agência de notícias AFP.


Quem adquiriu o bilhete tinha três anos e meio para reclamar a quantia, livre de impostos, sorteada em 1º de abril de 2017. Apesar de apelos regulares ao público, a pessoa nunca se apresentou. De acordo com o jornal “Münchner Merkur”, o bilhete foi comprado entre 29 de março e 1º de abril de 2017.


Três dias depois do sorteio, a loteria do estado publicou dados para indicar o vencedor em uma rede social, incluindo a sua provável localização. A notícia certamente disparou a imaginação de alguns dos 116 mil habitantes da cidade de Reutlingen, próxima a Stuttgart, no sul da Alemanha.


O que acontece com a grana?
Como o bilhete foi comprado anonimamente em uma casa lotérica, e não online ou por um assinante registrado, a empresa não tinha como contatar o ganhador. Para poder reclamar a quantia milionária, ele teria que comparecer em pessoa e apresentar o bilhete físico com os números sorteados.


Segundo a lei alemã, o direito a um prêmio de loteria expira três anos após o fim do ano do sorteio. Como disse Wacker à revista “Der Spiegel”, o dinheiro retornará aos cofres da loteria, a fim de ser sorteado em extrações futuras, tanto em espécie como convertido em carros.


O diretor da Toto-Lotto confirma não ser incomum prêmios deixarem de ser coletados, porém o caso é raro quando se trata de grandes ganhos. Isso “só acontece de anos em anos”, e Wacker nunca soube de uma quantia tão grande deixar de ser coletada na Alemanha.


 


Sair da versão mobile