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Após denúncias de agressão, tentativa de indução ao aborto e cárcere, Iapen afasta chefe de segurança no AC


Após uma policial penal denunciar que foi vítima de uma série de crimes supostamente praticados pelo chefe do Departamento de Segurança e Execução Penal, Raimundo Dioenes da Cunha Vieira, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) decidiu afastar o gestor.


Entre as denúncias estão agressão física, tentativa de indução ao aborto, cárcere privado, assédio moral e sexual, todos praticados contra a subordinada no ambiente de trabalho.


G1 tentou contato com Vieira, mas até última atualização desta reportagem não obteve resposta. O G1 também não conseguiu o contato da vítima.


Em nota, divulgada nesta quarta-feira (9), o presidente do Iapen-AC, Arlenilson Cunha, afirmou que um processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo vai ser instaurado para apuração dos fatos.


A Polícia Civil informou que o caso foi denunciado na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e que um inquérito foi aberto. A delegada Elenice Frez afirmou, no entanto, que prefere não falar sobre esse tipo de ocorrência por entender que qualquer divulgação prejudica tanto a investigação como o interesse das partes e que denúncias que tramitam na delegacia sobre casos como esse devem se manter em sigilo, para não expor as vítimas.


Veja a nota do Iapen na íntegra:

 


O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), diante da denúncia agressão física, tentativa de indução ao aborto, cárcere privado, assédio moral e sexual contra uma subordinada no ambiente de trabalho, supostamente praticados pelo chefe do Departamento de Segurança e Execução Penal, R. D. da C. V., vem a público informar que:


O servidor em questão foi afastado de suas atividades e um processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo será instaurado para apuração dos fatos, garantindo o contraditório e a ampla defesa.


Diante do contexto, é importante destacar que R. D., até o momento da denúncia, manteve uma conduta profissional ilibada e digna de ser seguida por seus pares e que o Iapen entende que o afastamento se faz necessário para garantir a lisura do processo.


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