Os miliares estaduais colocaram caixões em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro, em forma de protesto diante da demora nas negociações para garantir o pagamento de benefícios aos quais os policiais e bombeiros têm direito desde 2017, como o premio de valorização da atividade.
O protesto foi antecipado pelo portal Notícias da Hora no sábado, dia 19, em entrevista feita com o presidente da Associação dos Militares do Acre (Ame), sargento da Polícia Militar Kalyl Moraes, que reclamou da dificuldade de conversar com as autoridades estaduais, alertando a possibilidade inclusive de ter deflagrada uma nova operação Polícia Legal.
“Se isso permanecer assim, sem condições de conversa, sem resposta, nós já temos um planejamento para formalizar esses protestos. Nós não podemos fazer greve, mas podemos usar a lei a nosso favor, e assim vamos fazer. Não podemos ser ignorados, ter nossas demandas ignoradas pelo governo. Precisamos e queremos ser ouvidos, negociar e fazer vale a lei”, diz.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) e considerou as declarações do militar mentirosas, destacando que visam apenas atrapalhar a relação de harmonia existente entre as instituições do Estado, prejudicando inclusive a paz social que impera atualmente.
“Cumpre, ainda, o dever de informar que o governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, nunca deixou sem respostas as reinvindicações oriundas das forças de segurança estaduais, motivo pelo qual rechaça e classifica como de caráter duvidoso a alegação de ausência de diálogo, utilizada com o único fim de quebrar a harmonia entre as instituições”, diz a nota.