Aprimeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu processar jornalistas, publicações e todas as pessoas que disseminaram o boato de que ela estava tendo um relacionamento extraconjugal com o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra.
Ela será representada pelo advogado paulista Daniel Bialski.
O defensor afirma que apresentará uma queixa-crime contra o jornalista Germano Oliveira, diretor de redação da revista Isto É. Em outra ação judicial, pedirá indenização ao profissional e à revista. E ainda solicitará a abertura de um inquérito para “descobrir quem ajudou a propagar ofensas à honra, à dignidade e ao bom nome de Michelle Bolsonaro”.
“As pessoas terão a oportunidade de se desculpar com ela. Caso contrário, serão processadas”, afirma Bialski. “Ela [primeira-dama] é uma mulher religiosa e correta. Está indignada [com as insinuações].”
Na semana passada, o nome de Osmar Terra foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter por causa do suposto relacionamento. A notícia repercutiu também em outras redes sociais. O ex-ministro se manifestou afirmando que se tratava de uma mentira.
“A matilha se superou, também me agredindo e àquilo que tenho de mais sagrado: a minha família e a minha integridade moral. É o lixo da esgotosfera nas redes e em setores da imprensa. Não conseguirão me constranger”, escreveu ele no Twitter.
O jornalista Germano Oliveira sustenta que em momento algum escreveu que Michelle Bolsonaro tinha uma relação extraconjugal e diz que não pode se responsabilizar por comentários feitos na internet a partir de seu texto. Ele afirma que os advogados da Isto É vão exigir retratação de veículos de internet que fizeram a interpretação.
A nota publicada por Oliveira dizia o seguinte: “Michelle Bolsonaro, de 37 anos, demonstra certo desconforto no casamento. Foi sozinha à festa de casamento da deputada Carla Zambelli, na sexta-feira, 14. Na véspera de Natal, resolveu fazer uma cirurgia nos seios, e o marido viajou para a praia na Bahia. Nos últimos meses, viajava sozinha pelo país com o ministro Osmar Terra, que acaba de cair. Agora, Bolsonaro resolveu vigiá-la de perto e instalou-a na Biblioteca do Planalto”.