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Consumidores lotam praças da OCA, para reclamar da Energisa e se deparam com péssimo atendimento; veja o vídeo

A equipe de reportagem do Ecos da Notícia foi comunicada que na Central de Serviço Público (OCA) dezenas de pessoas reclamavam pela lentidão no atendimento prestado pelo Procon quando ao atendimento de pessoas que foram até o local denunciar supostos preços abusivos praticados pela empresa Energisa.


No local, a reportagem presenciou bate-boca entre consumidores e atendentes e um princípio de confusão se iniciou, mas logo foi contido.


O advogado Hélio Montilha Júnior, 47 anos, alerta que a qualquer momento pode gerar um conflito maior, indo até vias de fato e prisão se o clima esquentar, pois não existe de verdade um atendimento preferencial no local. Os atendimentos preferenciais e comuns estão sendo tratado da mesma forma, todos sendo mal atendido e muitas vezes atendentes despreparados para realizar as abordagens.


Héli afirmou que pegou uma fila na recepção da entrada, enfrentou outra fila na recepção da praça rosa para pegar uma ficha e aguardou cerca de 2 horas e meia pelo atendimento, totalizando 3 horas para concluir sua reclamação contra a Energisa. Ele deixou como sugestão que os deputados estaduais façam uma lei igual as dos bancos, obrigando todos serem atendidos em até 30 minutos nos dias normais e de grande fluxos em 50 minutos.


O idoso Eyner José Andrade Almada, 64 anos, passou cerca de 3 horas para ser atendido também pelo Procon para formalizar sua denúncia contrata a Energisa. Segundo ele, muitas pessoas de muletas, sem mobilidade, e até cadeirantes aguardavam cerca de 3 a 4 horas para serem atendidos como prioridade.


“Um verdadeiro absurdo e abuso dos direitos da pessoa idosa e de portadores de necessidades especiais”, disse Eyner. Ele finalizou fazendo a seguinte pergunta: “A quem vamos reclamar pelo mal atendimento do Procon? Quem está para cumprir a lei não as cumpre”, lamentou o idoso.


Ouvimos o supervisor do Procon que se identificou como Júnior, e nos disse que “isso é comum, não é o correto, mas infelizmente acontece”. Junior afirmou ainda que o atendimento realmente é demorado mesmo. Ao ser perguntado sobre o motivo de muitos guichês sem pessoas para atender, o supervisor explicou que muitos estavam para o almoço e havia máquinas quebradas impossibilitando os atendimentos mais rápidos.


 


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