De janeiro e julho deste ano, cédulas falsas com valores que simulavam o montante aproximado de R$ 9.785 foram retiradas de circulação no Acre, de acordo com estatística do Banco Central (BC).
A quantidade de cédulas falsas do ano 2018 diminuiu em relação a esse ano. Em 2018 foram 222 cédulas apreendidas.
Neste primeiro semestre, foram 117 cédulas com indícios de adulteração retiradas do mercado em apreensões policiais ou entregues nas agências bancárias por comerciantes ou cidadãos desconfiados das fraudes.
Do total de notas falsas, 106 foram dos maiores valores: R$ 50 e R$ 100, os mais visados pelos criminosos.
Em 2019, o Acre foi o primeiro estado do país com a menor quantidade de cédulas identificadas como adulteradas.
Em todo país já foram mais de 245 mil notas falsas retiradas de circulação, sendo 81 mil delas apenas no estado de São Paulo.
Todo o dinheiro produzido no país é feito e distribuído pela Casa da Moeda. Falsificar dinheiro é crime federal, com pena de 3 a 12 anos de prisão. Quem coloca nota falsa em circulação, sabendo que ela não é verdadeira, pode ser sentenciado de 6 meses a 2 anos de detenção.
A principal forma de circulação de notas falsas são em pequenos estabelecimentos e eventos, onde há pouca detecção da validade da cédula. Também há o comércio ilegal pelas redes sociais, onde dinheiro falso com aparência do verdadeiro é comercializado livremente.
Como identificar notas falsas
O BC orienta que clientes e vendedores analisem as notas antes de recebê-las. Para conferir se são, de fato, verdadeiras, o órgão pede que sejam observadas, no contraluz, características como a presença da marca d’água, do fio de segurança e a imagem latente, que pode ser vista com a cédula posicionada na altura dos olhos.
Nas notas da primeira família do real, é possível verificar a marca d’água, o número escondido, a faixa holográfica – nos valores de R$ 50 e R$ 100 – e o número que muda de cor – nas notas de R$ 10 e R$ 20.
Nas cédulas da primeira família, pode-se identificar a marca d’água, a imagem latente, o registro coincidente e também o alto relevo.