Representando o Acre, o secretário de Estado de Planejamento, Raphael Bastos Júnior, apresentou as políticas ambientais e planejamento estratégico do governo do Estado durante o primeiro do Congresso Internacional “Integración de las Áreas Protegidas del Bioma Amazónico (IAPA) – Visión Amazónica” que está sendo realizado no Peru nesta segunda-feira e terça-feira.
O encontro visa discutir estratégias de cooperação técnica entre os países latino-americanos, sobre a conservação ambiental e o desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade, do bioma amazônico. Participam do congresso representantes do Brasil, Equador, Colômbia, Bolívia e Peru.
Durante a apresentação, o secretário destacou que o Acre possui cerca de 47% de área protegida , somando aproximadamente 78.000 quilômetros quadrados. Falou também da importância do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) que está sendo revisado e atualizado com foco na produção de riquezas e na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O secretário destacou que no centro das discussões está um modelo de desenvolvimento, pautado no fortalecimento do agronegócio de baixas emissões de carbono e de alto valor agregado.
Segundo ele, a proposta irá de fato inserir o Acre no mercado internacional agregando o valor da preservação ambiental moderna às cadeias produtivas diretamente beneficiadas por essa política ambiental, trazendo riqueza e competitividade aos produtores.
“Esse evento busca integrar as políticas de desenvolvimento regional dos países participantes, promovendo uma série de ações conjuntas visando o desenvolvimento econômico e ambiental. O Acre é pioneiro no tema de preservação ambiental, e de captura de carbono, o desafio do governo Gladson Cameli é agregar valor na nossa produção com cadeias produtivas de baixa emissão de carbono”, pontuou.
De acordo com o secretário, o fomento ao agronegócio de baixas emissões será realizado em áreas antropizadas, ou seja, locais cujas características originais foram alteradas, e nas áreas de floresta serão promovidos o manejo dos recursos naturais disponíveis e os serviços ambientais.
Juntos, os países irão alinhar ações para trazer uniformidade no desenvolvimento econômico do bioma amazônico, e, fortalecer os sistemas de áreas protegidas de florestas fronteiriças pertencentes a eles.