A campeã olímpica competiu na categoria até 57kg e foi eliminada na sua primeira luta ao perder para a canadense Jessica Klimkait
Após o revés, o técnico da seleção feminina de judô, Mario Tsutsui, comparou a derrota deste sábado com o contexto que conduziu Rafaela a conquistar a medalha de ouro olímpica na Olimpíada do Rio, há dois anos.
“Ela foi para a chave de braço rolando junto e, com isso, a arbitragem achou que foi ponto para a canadense. Está parecendo o caminho que ela trilhou em 2016. Ela antes (no Mundial de 2015), na primeira luta, foi eliminada por uma canadense, saiu chorando, e a gente conversou explicando que a caminhada era longa e que em 2016 era o ano da Olimpíada. Agora está acontecendo a mesma coisa: uma canadense na frente”, lembrou Tsutsui.
Rafaela ainda vai competir na National Gymnastics Arena, pois na quinta-feira participará da disputa por equipes mistas. E o treinador da seleção feminina avaliou que a campeã olímpica poderá contribuir para um bom resultado da equipe nacional.
“Vamos pensar lá para frente, 2020 está aí e vamos buscar o bi olímpico e trabalhar. Ela saiu muito chateada, mas acho que agora está mais calma, mais consciente da luta. Rafaela é uma atleta muito competitiva. Normalmente, ela luta bem na equipe e a gente espera que ela possa ajudar bastante ainda a equipe nesse torneio misto.”
A inatividade pode ter atrapalhado Rafaela no Mundial, pois esta foi apenas a quarta competição da brasileira em 2018. Ela passou por cirurgia no cotovelo esquerdo em janeiro, só voltando a competir nos tatames em maio. E em sua última competição antes de ir para Baku, foi campeã do Grand Prix de Budapeste.
O Mundial de Judô prossegue neste domingo com a participação de três brasileiros: Ketleyn Quadros (63kg), Eduardo Yudy Santos (81kg) e Victor Penalber (81kg).