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Sem nenhum resultado, CPI da Sehab é prorrogada até o final a legislatura


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar a venda ilegal de casas populares na Secretaria de Habitação e Interesse Social do governo do Acre poderá ser uma grande pizza assada a longo prazo. Depois do primeiro pedido de prorrogação de 90 dias vencer sem que nenhum resultado tenha sido apresentado pelos membros da comissão, foi estipulado um novo prazo até o final da atual legislatura para conclusão os trabalhos no âmbito do Legislativo.


Para alguns deputados do bloco de oposição, a nova prorrogação é um forte indicativo que a CPI da Sehab vai terminar em pizza, ou seja, não resultar em nada e consequentemente se tornará um dos grandes vexames da história da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), se colocando ao lado da CPI da pedofilia que nunca apresentou os nomes de acusados de crimes sexuais com crianças nem o relatório final dos trabalhos realizados em sua vigência na Aleac.


O autor do requerimento para instalação da CPI, o deputado Gerlen Diniz (Progressistas), já admitiu que a comissão perdeu o time, “a única conquista é a instalação de outras CPIs sem a necessidade de aprovar em plenário”, já que o Poder Judiciário garantiu a instalação de novas comissões sem a necessidade de serem aprovadas em votação no plenário, bastando apenas que o requerimento recebe a assinatura de oito parlamentares estaduais.


Segundo informações de bastidores, os membros da CPI da Sehab jamais conseguiram acessar qualquer tipo de documento importante do inquérito que apura a venda de casas populares que estaria em poder da Polícia Federal e Ministério Público Federal. Oposicionistas afirmam que as autoridades federais não liberariam informações para os responsáveis pela comissão, já que fazem parte do governo que tem servidores de primeiro escalão investigados.


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