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Após mais de 1 mês internado, professor baleado na cabeça volta a falar e diz não lembrar do dia do assalto em Rio Branco

Antônio Souza voltava de um planejamento escolar quando foi baleado no dia 9 de março, na Via Verde. Ele segue internado e família espera que, além da fala, ele volte a andar.


Após mais de um mês internado, o professor Antônio Carlos Oliveira de Souza, de 32 anos, que foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto, voltou a falar, ainda com dificuldades, e relatou que não lembra de nada do dia em que foi ferido.


O professor permanece internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), conforme informou a professora e mulher de Souza, Edicléia Miranda, nesta quarta-feira (25).


Souza sofreu uma tentativa de assalto na tarde do dia 9 de março, na Via Verde, próximo à Terceira Ponte. Edicléia relatou que o marido voltava de um planejamento em uma escola no Conjunto Habitacional Cidade do Povo quando foi baleado.


“Esse foi um grande avanço, mas no momento ele não quer falar com ninguém. Ele ainda fala com dificuldades. Ele não lembra do ocorrido, já perguntei, disse que lembra de algumas pessoas, pediu para falar com meu filho e que eu ficasse com ele. Mas, do dia do ocorrido ele não fala nada”, relata.


Edicleia diz que o marido ainda não consegue andar, mas está confiante no progresso dele. “Ele não falava e nem andava, agora já está falando e espero que logo volte a andar. Estamos felizes que aos poucos ele está se recuperando”, afirma.


O crime causou revolta e ao menos 60 pessoas, entre alunos, professores e familiares do professor se reuniram em um protesto no dia 10 de março em frente ao Huerb. Parte da Avenida Nações Unidas foi fechada devido à manifestação.


Durante o protesto, a esposa de Souza destacou que o ato era um pedido de justiça e paz para o estado e o país.


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