Caso ocorreu no km 93 da BR-364 que fica em frente à Peixes da Amazônica. A reportagem não conseguiu contato com representantes da empresa de pescado.
Várias casas ficaram alagadas após a barragem no açude do Complexo de Piscicultura Peixes da Amazônia, em Senador Guiomard,, romper. O caso ocorreu na tarde de domingo (11), no km 93 da rodovia BR-364.
A reportagem do G1 tentou contato com os representntes da Peixes da Amazônia, Inácio Moreira e Fábio Vaz Lima, mas não obteve sucesso até a publicação dessa matéria. Já o Governo do Acre informou que apesar de ter capital estatal, a empresa é gerida pela iniciativa privada e, por isso, não podem falar em nome dela.
Revoltados com a situação, os moradores fecharam a via às 17h de domingo (11) e liberaram a área somente às 20h. Ao menos 20 pessoas participaram do protesto. A Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) foi acionada e após a chegada no local a situação foi normalizada e a via liberada. Os moradores afirmaram à PRF-AC que iriam procurar os órgãos competentes.
Ao G1, uma servidora pública, que não quis se identificar, relatou que os moradores permaneceram horas no local esperando ajuda, mas nenhum órgão responsável compareceu. Quem passava no local ficou ao menos duas horas aguardando o fim da interdição.
“Teve morador dizendo que morava no local há mais de 40 anos e nunca tinha acontecido isso. Acredito que deve ter quebrado alguma barragem do criadouro de peixes e quebrou a rua que dá acesso ao galpão. A água estava com a correnteza forte, era peixe para todo lado”, contou.
Com a alagação, os moradores ficaram sem água e sem condições de voltar para dentro das casas, por isso decidiram pela interdição, conforme informou a servidora. Ela contou ainda que um representante da Câmara de Vereadores de Senador Guiomard foi até o local, pois tinham pessoas doentes na estrada.
“Após isso, desbloquearam e eles entraram em uma negociação e deixaram os motoristas passar. A situação era muito triste, até entendo a atitude dos moradores de bloquearem, eles passaram o dia inteiro esperando”, lamentou.