Em Rio Branco, Secretaria Municipal de Saúde tem feito mutirões em bairros. Lixos doméstico podem oferecer riscos.
Muitas ações têm o intuito de combater a dengue. E, quando falamos de Brasil, os números não são muito amigáveis com o Acre.
No último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, em janeiro deste ano, o estado lidera o ranking em casos de dengue. São mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes.
E é por isso que o trabalho dos agentes de endemias começa cedo. De casa em casa, eles querem exterminar todos os criadouros do Aedes aegypti – que transmite a dengue;
Em alguns lugares dá pra ver muito lixo espalhado, que são pratos cheios para a reprodução do mosquito.
“O lixo doméstico, que é latinha de cerveja, conserva, pote de iogurte, tampinhas de garrafa. Ou seja, qualquer lixo que possa acumular água, esse é perigoso”, destaca o chefe de Divisão de Endemias, José Ferreira.
O bairro Chico Mendes é um dos que mais preocupa a equipe de saúde da capital. Na lista de bairros também estão: Quinze, Seis de Agosto, Taquari e Conjunto Oscar Passos.
E nessa batalha contra o mosquito, é preciso um bom exército. A diretora municipal da Divisão de Endemias, Socorro Martins, explica como está sendo feito o trabalho de combate.
“Nós iniciamos no começo do ano uma campanha de intensificação de combate ao Aedes aegypti. Então, estamos realizando alguns arrastões em bairros, onde o índice de infestação é muito alto”, explica.
A cidade de Rio Branco foi a que teve a maior queda de casos de dengue, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Se comparado com janeiro de 2016, houve uma redução de 24%.
“Mesmo com essa redução, não estamos numa condição confortável, precisamos ficar alertas, evitando que não aumente mais os números de casos de dengue e chikungunya.