Ícone do site Ecos da Noticia

Com quase 80 casos de dengue em 2017, cidade do interior tem ações reforçadas após decreto de emergência

Acrelândia, no interior do Acre, teve 200 notificações de dengue no ano passado. Desse total, 79 casos foram confirmados e 56 ainda aguardam resultado. Decreto de emergência vale por 180 dias.


A cidade de Acrelândia, no interior do Acre, teve 200 notificações de dengue nas unidades de saúde em 2017. Desse total, 79 casos foram confirmados e 56 ainda aguardam o resultado final. Com isso, a Prefeitura decretou emergência em saúde pública por 180 dias.


A estratégia é intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti e impedir o avanço do mosquito durante o período chuvoso.


Para prevenir o risco de uma epidemia por doenças como dengue, zika vírus e febre chikungunya, todas transmitidas pelo Aedes, além do decreto nº 31 publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na última quinta-feira (11) e que já está em vigor, o Executivo Municipal intensificou as ações nas ruas e residências da cidade.


Valéria Lima, secretária Municipal de Saúde de Acrelândia, diz que a previsão para este ano é de muitas chuvas na região. De acordo com ela, isso é um alerta para não deixar a propagação do mosquito da dengue, zika e chikungunya.


“Isso é algo que nos assusta e sabemos que as chuvas vão se estender por alguns meses. Fazemos de tudo para os casos de dengue não se alastrarem”, afirma.


Entre as ações do município está a visita dos agentes epidemiológicos aos bairros e casas, eles executam um arrastão emergencial na cidade. Durante a visita, os funcionários da Prefeitura conscientizam a população sobre os cuidados para evitar criadouros do Aedes aegypti. Além disso, eles eliminam qualquer recipiente que acumule água nos quintais das casas visitadas.


A secretária de Saúde de Acrelândia pontua ainda que foi feita uma contratação emergencial de agentes epidemiológicos para reforçar as ações. Segundo a Prefeitura de Acrelândia, as ações de limpeza e remoção de objetos que possam acumular água e virar criadouro dentro dos quintais são de responsabilidades dos próprios moradores.


Sair da versão mobile