Reforço de efetivo será de alunos das academias. Gestor garantiu entrega de veículos e compra de pistolas para reforçar segurança.
As polícias Civil e Militar do Acre devem ganhar um reforço de 500 policiais até o mês de junho. A previsão é de que os alunos da academia da Polícia Militar, aprovados no concurso público da instituição, reforcem a segurança nas ruas do estado durante as aulas práticas.
Emylson Farias, secretário de Segurança Pública (Sesp), afirmou, nesta terça-feira (9), que o mesmo deve acontecer com a Polícia Civil. A entrevista foi exibida no Jornal do Acre 1ª Edição.
“A gente tem que reforçar o policiamento cada vez mais, como estamos fazendo. Até o mês de junho, vamos estar com mais 500 policiais nas ruas. A academia para as polícias Civil e Militar devem iniciar no início do mês de fevereiro. Na Polícia Militar, quem está na academia já pode fazer as aulas práticas fortalecendo as ruas”, afirmou farias durante entrevista ao Jornal do Acre 1ª edição.
O gestor do órgão falou ainda que o reforço no policiamento começou em dezembro do ano passado, com as operações Papai Noel eRéveillon, e deve seguir até o fim deste mês.
Ele explicou que nesses dois meses a circulação de dinheiro nas cidades do estado é bem maior do que em outros períodos do ano devido ao pagamento do salário de dezembro e 13°.
“A população tem observado a polícia na rua, em trevos e pontos específicos, reforçando as abordagens. No primeiro dia deste ano, entregamos 20 motocicletas [para a Polícia Militar] e vamos entregar mais 28. Até março, queremos entregar mais 50 para termos 98 motocicletas circulando na cidade. Também temos mais 11 viaturas para entregar ainda este mês”, detalhou Farias.
O secretário de Segurança garantiu ainda que a pasta está fazendo a compra de pistolas específicas para fazer o policiamento preventivo e ostensivo. Ele considerou que as ações reforçam a segurança, mas não são suficientes.
“Mas isso só não basta, temos que promover a cultura de paz. Para o problema da segurança, temos que olhar para outros fatores”, declarou.
Farias lembrou que projetos como “Bombeiros Mirins”, “Proerd” e “Esporte, Cultura e Lazer na Comunidade”, todos voltados para crianças e jovens das cidades onde eles são desenvolvidos, são ações da Segurança Pública de prevenção.
“Senão vamos continuar prendendo e não vamos dar um resultado efetivo. Precisamos nos preocupar efetivamente com as fronteiras”, finalizou.