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Sem água há quase 20 dias, moradores protestam e fecham rua no interior do Acre

São 30 famílias prejudicadas e crianças estão bebendo água de igarapé, segundo moradores. Depasa diz que vai solucionar o problema.


Cansados de esperar por abastecimento de água há 18 dias, os moradores da rua Nilo Peçanha, no bairro Saboeiro, em Cruzeiro do Sul, fecharam a rua por quase 10 horas nesta segunda-feira (11).


O Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) diz que o problema se deu devido à queima de um motor de um, dos quatro poços artesianos, que alimentam um reservatório de 700 mil litros que atende a rua.


O órgão diz que fez mudanças na rede de distribuição para tentar resolver o problema. Uma das manifestantes, Maria Renildes, de 38 anos, diz que as crianças estão tomando água contaminada.


“Temos crianças que estão tomando água de um igarapé contaminado. Fizemos esta manifestação para reivindicar nossos direitos. Somos cerca de 30 famílias que estão esse tempo todo sem água”, reclama.


O diarista Antônio Carlos reclama do atendimento de alguns funcionários do Depasa. “Já procuramos o órgão e ninguém faz nada. Tem funcionário que ainda trata a gente com ignorância e desprezo. Quem sabe o sufoco que estamos passando somos nós, que não temos água para atender as nossas necessidades”, desabafa.


José Maria Freitas, gerente do Depasa na região, reconheceu a falha no fornecimento e disse que o órgão está buscando solução.


“Hoje fizemos uma manobra e vamos tentar atender a comunidade com água vinda da estação de tratamento. A comunidade fechou a rua. Estivemos no local e pedimos um pouco de paciência, que vamos tentar resolver esse problema com essa manobra”, justifica.


O gerente disse que uma empresa especializada em perfuração de poços foi contratada para tentar retirar a bomba danificada e fazer a troca. A via ficou fechada das 6h30 às 15h, quando foi liberada após os moradores conversarem com um representante do Depasa.


Após conversa com os representantes do Depasa, via foi liberada  (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)

Após conversa com os representantes do Depasa, via foi liberada (Foto: Adelcimar Carvalho/G1)


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