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Famílias enganadas pelo Governo do Acre farão novo protesto após 3 anos sem casas e 3 meses sem aluguel social


Desde 2014 as 120 famílias cadastradas na Secretaria de Habitação no aluguel social convivem com incertezas. Elas foram retiradas de suas casas, em áreas de risco, sob a promessa de que teriam residências populares em seus nomes em alguma região de Rio Branco num prazo máximo de 120 dias. Já se passaram três anos e meio, as habitações não saíram e o custeio do aluguel, com compromisso feito pelo governador Tião Viana, nunca é pago em dia. A saída, dizem os líderes dos movimento, será voltar às ruas, pois os proprietários dos imóveis alugados já ameaçam retomar os apartamentos e casas que abrigam, inclusive, crianças e idosos.


A reportagem fez contato na tarde desta quinta-feira com o Serviço de Assistência Social da Sehab. Um servidor identificado como Tiago, responsável pelo departamento e que atende diretamente ás famílias, demonstrou receio em prestar informações sem autorização do gabinete. A Chefia de Gabinete, por sua vez, disse que os valores estão atrasados há 90 dias por causa de uma demora da Secretaria de Fazenda em liberar os recursos. A Sehab informou ainda que não há prazo para normalizar o aluguel social das 120 famílias.


“Não tem outra saída. Esse governo só apanhando mesmo. A gente tem que faltar serviço, nossas esposas precisam deixar nosso filhos com vizinhos, para exigir na rua o que é direito nosso. Mas isso vai acabar ano que vem, se Deus quiser”, ironizou Davi souza, um dos organizadores do manifesto que vai acontecer na terça-feira no semáforo da Agroboi com a Defla, na Estação Experimental.


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