O ex-diretor da Emurb, Jackson Marinheiro, foi novamente preso, na manhã desta sexta-feira, em sua residência, num condomínio de luxo situado no Bairro São Francisco, na segunda fase da Operação Midas. Policiais civis e militares deram suporte à ação promovida pelo Ministério Público (MPE). São, ao todo, 19 mandados de prisão, dos quais a maioria havia sido cumprida até às 06:40. Todos os ex-diretoras da Empresa Municipal de Urbanismo de Rio Branco devem ser presos. Um deles, que já está sob custódia da polícia, é Ozias, que era diretor de Ramais na gestão Marinheiro, acusado de desviar valores exorbitantes. Ele foi preso na Rua Manaus, no Residencial Iolanda, em Rio Branco. Na fazenda de Marinheiro, também nesta manhã, foram apreendidos dois quadriciclos, que, segundo as investigações, foram comprados com dinheiro público.
Empresários alvos da operação: Carlos Gotta (Conjunto Manoel Julião; Jorginey Fernandes (Conjunto Bela Vista); Dinah (Residencial Araçá); Miguel; Mikon das Chagas Ferraz (ex-funcionário do Almoxarifado da Emurb); Irlândio, o “Piolho” (Rua izaura parente); gostinho (Conjunto Universitário); Franklin Beto (Conjunto Manoel Julião); Evaldo (Próximo à Uninorte); dentre outros.
A quadrilha, de acordo com as investigações, fraudava licitações e a compra de combustível para a Emurb, liberando os pagamentos sem que o combustível fosse consumido, sendo o dinheiro público dividido com donos de postos de combustíveis. A fazenda em Feijó, segundo o MP, foi comprada com dinheiro público desviado.
