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Deputado aliado do governador causa pânico ao anunciar a demissão dos 11 mil “até o início de 2018”.

O deputado estadual Raimundinho da Saúde (Podemos) está causando pânico nas repartições públicas ao informar nas redes sociais uma possível demissão dos funcionários públicos que ingressaram no estado sem concurso público. O deputado usa sua conta no Whatsapp para espalhar a notícia, sem medir as consequências e sem embasamento jurídico legal. Ao menos quatro grupos receberam a postagem do parlamentar anunciando que os ditos 11 mil seriam atingidos até o início de 2018 (veja ilustração com o print da mensagem), o que vem gerando inquietação e insegurança entre os trabalhadores. A Casa Civil informou que o deputado não tem autorização para falar em nome dos advogados do governo. A Secretaria de Saúde congrega o maior número de trabalhadores em situação irregular. Todos convivem com o risco de perderem seus empregos desde o primeiro governo Jorge Viana.


Na mensagem, Raimundinho da Saúde se refere a um dirigente sindical, mas não cita nomes. Ao revelar uma suposta divergência com o sindicalista, o deputado acaba generalizando, e põe todo o grupo de supostos irregulares como afetados por uma demissão que não está confirmada – principalmente por que 2018 é ano de eleição e, a exemplo dos anos passados, o governo dificilmente abandonaria a causa dos trabalhadores correndo o risco de perder a disputa pelo poder no Acre.   O parlamentar fez a postagem “infeliz” ao conversar com um amigo em comum sobre as 380 demissões na Sesacre, por orientação do Ministério Público, e o desligamento de 1.800 prestadores do Pró-Saúde, atendendo a determinação da Procuradoria do Trabalho.


“Ele (deputado) está ficando doido?”, reagiu o vice-presidente do Sintesac, Gean Lunier. “Uma informação inverídica como esta causa pânico dentro das repartições. Nós temos a garantia de que o processo está parado em Brasília e que o governo não pretende mexer com esse pessoal”, completou o sindicalista.


A reportagem de acjornal.com buscou informações atuais junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE). A assessora de imprensa, Larissa Costa, enviará respostas até o final desta tarde.


Fonte: ACJornal


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