Em represália a instalação de bloqueadores de sinal de telefonia celular no Complexo Penitenciário de Rio Branco, supostamente líderes de facções teriam determinado ações criminosas que resultou em três execuções de pessoas em bairros diferentes da capital Rio Branco, no estado do Acre e incêndios em três veículos de transporte coletivo, também em bairros diferentes, além de tentativas de execuções.
Na Avenida Amadeo Barbosa, no limite entre os bairros Recanto dos Buritis e Areal, um homem foi executado, dois feridos a tiros de metralhadoras.
De acordo com informações Alan Freitas, de 32 anos morreu após ter sido atingido com vários tiros de pistola e metralhadora efetuados por um bando que estaria vestido com roupas de cor vermelha e ocupando um veículo de cor prata, que não teve o modelo, nem a numeração da placa identificados.
Segundo foi apurado as vítimas Alan Freitas (vítima fatal), Felipe Pereira da Silva, de 18 anos e um adolescente de 16 anos que moram em um Beco próximo à Avenida Amadeo Barbosa estariam conversando no acostamento da Avenida, quando o veículo ocupado por vários homens, cerca de quatro, que vestiam roupas de cor vermelha desceram do carro atirando contra o grupo.
Um dos criminosos segundo testemunhas estaria de posse de uma metralhadora, cerca de 20 cápsulas foram encontradas no local do crime.
Durante a ação criminosa Alan Freitas, não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu no local. Os amigos dele Felipe e um adolescente ficaram gravemente feridos, mas foram socorridos por uma equipe de suporte avançado do SAMU e encaminhados ao Pronto Socorro de Rio Branco.
Informação extra oficial dão conta que o adolescente ferido seria sobrinho de um Agepen que estaria sendo escoltado por seguranças, devido ter recebido ameaça de morte de integrantes de facções.
Quase que simultaneamente em outros dois bairros, dois homens foram executados também a tiros e três veículos de transporte coletivo incendiados.
Ainda no calor do desespero da população em função das ações criminosas que ocorriam durante a noite de sábado, o Secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, divulgava Nota em que confirmava os ocorridos, mas ao mesmo tempo alegava que o estado estava no controle da situação: “A situação está devidamente controlada, mediante a ação das forças de segurança pública, que estão em campo, para prevenir e reprimir as práticas criminosas, além do constante monitoramento realizado pelos serviço de Inteligência.
Os autores dos ataques já foram identificados e todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas, para que sejam indiciados, presos e processados, conforme a legislação brasileira”.
Veja Nota na Integra:
Nota à população acreana
O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública, vem a público se manifestar sobre as recentes ações criminosas, nesta noite de 05 de agosto de 2017, que resultaram no incêndio de três ônibus que fazem o transporte público da população, bem como de crimes contra a vida, ocorridos em alguns bairros desta capital.
Em primeiro lugar, cumpre informar que se trata de uma ação oriunda de integrantes de facções criminosas, em retaliação à eficaz medida de bloqueio do sinal de telefonia celular nas unidades prisionais de Rio Branco.
A situação está devidamente controlada, mediante a ação das forças de segurança pública, que estão em campo, para prevenir e reprimir as práticas criminosas, além do constante monitoramento realizado pelos serviço de Inteligência.
Os autores dos ataques já foram identificados e todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas, para que sejam indiciados, presos e processados, conforme a legislação brasileira.
O Estado do Acre não permitirá que grupos criminosos continuem a prejudicar a população, com seus atos de terrorismo. As medidas de bloqueio de sinal de telefonia serão mantidas, intensificadas e, oportunamente, serão ampliadas a outras unidades penitenciárias do Estado, além do que, outras providências visando coibir esses crimes serão implementadas.
Por fim, o Estado não tolerará ou se encurvará diante de qualquer tipo de ameaça ou ataque à sociedade, às instituições, ao patrimônio público. A população pode estar ciente e confiante de que as forças de segurança pública estão a postos e envidarão todos os esforços necessários para coibir o crime e garantir a paz em nosso Estado.
Emylson Farias da Silva
Secretário de Estado de Segurança Pública