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Justiça mantém prisão preventiva de homem suspeito de matar pai de diretor de presídio do AC

Artemildo Cunha foi morto no dia 2 de julho no Ramal do Panorama, em Rio Branco. Homem foi preso pela Polícia Civil horas depois pelo crime.

A Justiça do Acre negou o pedido de liberdade provisória de um homem suspeito de participação na morte de Artemildo Valente da Cunha, de 52 anos, ocorrida no dia 2 de julho no Ramal do Panorama, em Rio Branco. A vítima – pai do diretor de um dos presídios do estado – teve a casa invidada por quatro pessoas e morreu com quatro tiros.


O suspeito foi preso pela Polícia Civil horas depois do crime e, na época, os policiais apreenderam veículos utilizados pela quadrilha. Cunha morreu dentro do banheiro e os criminosos fugiram com um celular. Com a decisão judicial, publicada no Diário da Justiça da terça (8), o homem deve aguardar preso ao julgamento.


Ao G1, o advogado de defesa disse que não podia divulgar informações sobre o caso e que a família deve passar a ser representada pela Defensoria Pública.


A alegação da defesa, segundo a decisão, foi que “ele é primário, trabalhador com carteira assinada e possui residência fixa na cidade”. Disse ainda “não existem indícios suficientes de autoria por parte parte do requerente e que ele não tentou fugir”, nem resistir à prisão. Por outro lado, o Ministério Público (MP-AC) se pronunciou pedindo que a revogação da prisão fosse negada.


O juiz Alesson Braz, que proferiu a sentença, levou em consideração as circunstâncias do crime e entendeu que as “condições favoráveis” do réu não são significativas para a concessão da liberdade.


“As circunstâncias do delito evidenciam significativa periculosidade dos agentes, porquanto valendo-se do emprego de arma de fogo, ceifaram a vida da vítima, num cenário típico de execução sumária”, ponderou.


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