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Empresária presa durante operação do MP teve hemorragia e foi internada, diz defesa

Viviane Reis e o marido, Acrevenos Espíndola, são suspeitos de fraudar licitações. Mais quatro pessoas da família estão presas.

Presa há mais de 10 dias, a empresária Viviane Reis precisou de acompanhamento médico nesta sexta-feira (30) devido a uma hemorragia ginecológica, segundo informou a defesa. Ela e o marido, Acrevenus Espíndola, foram presos no dia 19 de junho apontados, pelo Ministério Público Acre (MP-AC), de estarem envolvidos em um esquema de fraude de licitações que pode chegar a R$ 10 milhões.


O primo e tio dela, um funcionário e o diretor do empreendimento da Acre Publicidade também foram presos durante a Operação Cartas Marcadas. Todos estão preso no complexo Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco.


O advogado de defesa de todos os acusados, Wellington Silva, conta que há mais de 10 dias também espera a decisão do juiz em relação ao pedido de revogação da prisão de Viviane. Ele alega que o quadro clínico da mulher, que faz tratamento devido a um problema ginecológico, tem se agravado.


“Eu fiz esse pedido um dia após serem presos e já tem parecer do Ministério Público do Acre (MP-AC) e o juiz não decide. A minha cliente tem bons antecedentes criminais, residência física, ocupação lícita, é mãe de uma criança menor de 6 anos. Ela também tem nível superior e o presídio não oferece cela especial. Teve hemorragia ginecológica e está tendo acompanhamento médico”, diz o advogado.


Silva reclama da demora de uma resposta do juiz. Ele diz que Viviane faz tratamento pela rede particular e alega que a Justiça não está sendo sensível à situação da empresária.


“Não estou nem questionando as outras pessoas que estão presas, estou falando especificamente da Viviane, que tem três filhos menores de idade. Não é ela que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra a empresa e o juiz precisa dar a decisão dele, deferindo ou indeferindo o pedido. Nem isso foi feito, sendo que o MP já pediu a prisão domiciliar”, finaliza.


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