Ícone do site Ecos da Noticia

Servidores de escolas que funcionam em tempo integral fazem reivindicações em frente à Aleac

Professores reivindicam pagamento de bolsa, mais segurança dentro das instituições e mais efetivo.

Os servidores de escolas que funcionam com ensino em tempo integral fiseram uma manifestação, na manhã desta quinta-feira (1), em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) para reivindicar o pagamento de uma bolsa que, segundo eles, ainda não foi repassada pelo governo. Entre os pedidos também estão mais segurança dentro das instituições e mais efetivo.


Ao menos três escolas estão sem aulas nesta quinta devido à manifestação. Atualmente, sete escolas funcionam em tempo integral na capital acreana: Escola Estadual José Ribamar Batista (Ejorb); Escola Jornalista Armando Nogueira; Escola Estadual Sebastião Pedrosa; Escola Estadual Boa União; Escola Humberto Soares da Costa; Instituto Estadual Lourenço Filho (IELF) e a Escola Glória Perez.


O representante dos professores das escolas de ensino em tempo integral, James Barbosa, que é gestor na Escola Boa União, disse que atuam, em média, 25 professores por escola. Ele falou ainda que a equipe em geral tem uns 300 profissionais entre professores e profissionais da área da educação.


“Os gestores e professores das escolas vieram aqui [Aleac] para levar os problemas enfrentados pela classe. Uma delas é a questão da bolsa que foi prometida para os professores e ainda não foi paga e nem votada na Aleac. Estamos sabendo que ontem [quinta, 31] foi feita uma reunião na secretaria para tentar agilizar a questão da aprovação dessa lei”, disse.


Barbosa acrescentou que além do pagamento da bolsa, a categoria pede mais segurança. “Não é só a questão da bolsa, queremos também mais segurança e mais efetivo para trabalhar. A nossa intenção também é ser atendido pela Comissão de Avaliação das Escolas em Tempo Integral da Aleac, onde o presidente é o deputado Daniel Zen. Queremos sentar e falar sobre os problemas que as escolas estão enfrentando”, completou.


Além do pagamento da bolsa, professores pedem mais segurança (Foto: Aline Nascimento/G1)

Além do pagamento da bolsa, professores pedem mais segurança (Foto: Aline Nascimento/G1)


O diretor de Gestão da Secretaria estadual de Educação, Evaldo Viana, informou que o pagamento das bolsas depende da aprovação de uma emenda em uma lei geral de bolsas na Aleac. Segundo ele, o texto deve ser aprovado até a próxima semana e assim que a lei for alterada, os professores irão receber os dois meses de bolsa.


“A gente tem acompanhado desde o início a discussão sobre o pagamento dessa bolsa. Tínhamos certeza que essa bolsa poderia ser paga sem problema nenhum, mas quando fomos fazer o pagamento, descobriu-se que lá não contemplava exatamente isso, ou seja, se a gente pagasse com a redação que tinha na lei, poderíamos ter problema no futuro. Então, buscamos fazer alteração na lei, e todo processo foi feito. Agora estamos aguardando aprovação da emenda na Aleac”, disse o secretário.


Sobre a falta de estrutura nas escolas, o secretário afirmou que as reformas estão em fase de conclusão e que, mesmo as escolas recebendo recurso do estado para isso, a secretaria de Educação tomou a posição de fazer reforma completa nas escolas.


O secretário afirmou ainda que a segurança nas escolas de ensino integral segue o mesmo padrão das outras escolas e é feito por meio de câmeras e sistema eletrônico, além de auxiliares que as escolas têm e que ajudam no dia a dia dos alunos.


Com relação à reclamação dos professores sobre a falta de pessoal, Viana nega. “Quanto ao pessoal, de acordo com o quadro de necessidades apresentado, nós não temos débito em nenhuma escola”, finalizou.


Bomba dentro de escola

Uma confusão generalizada foi causada após uma bomba ser solta, no final da tarde desta quarta-feira (31), dentro da Escola de Ensino Integral Glória Perez, em Rio Branco. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Educação do Acre (SEE-AC) nesta quinta (1). A escola atende cerca de 500 alunos, segundo a secretaria.


Fonte: G1


Sair da versão mobile