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Com detectores de metal, Exército e Sisp deflagram ‘Operação Conde’ em presídio de Rio Branco

Segundo general, devido à extensão do Francisco d’Oliveira Conde, a ação deve ser prolongada nos próximos dias. Operação também deve ocorrer em presídios no interior do estado.

Ao menos 500 pessoas atuaram durante a “Operação Conde” deflagrada nesta segunda-feira (29), dentro do presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco. A ação integrada entre o Exército Brasileiro e o Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp) tem o objetivo de apreender armas, drogas e outros materiais ilícitos. Durante a operação, os detentos foram isolados para que as Forças Armadas fizessem uma varredura usando detectores de metais, minas e celulares.


O material apreendido durante a varredura deve ser apresentado durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (31), às 17h, no Círculo Militar, em Rio Branco. A “Operação Conde” é realizada entre as polícias Civil e Militar, Polícia Federal (PF-AC), Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC), IInstituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) e Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).


General José Oliveira comandou operação dentro do presídio Francisco d'Oliveira Conde, em Rio Branco  (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

General José Oliveira comandou operação dentro do presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Conforme o general José Eduardo Leal Oliveira, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva sediada em Porto Velho (RO) e que também abrange Acre e Sul do Amazonas, são apreendidos materiais considerados ilícitos ou proibidos. Segundo ele, drogas e armas são considerados ilícitos. Já no caso de uma cela poder ter um número de televisores, mas ter mais aparelhos que o permitido, esse material é considerado proibido.


“Não há qualquer contato das tropas federais com os apenados e que isso fique claro. Aí entra a importância da atividade integrada. A Polícia Militar (PM-AC) e os agentes penitenciários, em ações sequenciais, entram no presídio, isolam os detentos. Depois disso, nós entramos com o material, fazemos a varredura, recolhemos os materiais e entregamos aquilo que é ilícito à Polícia Civil que vai dar o destino adequado. O que é proibido é entregue ao sistema prisional para que deem o destino correto”, explica.


Ação do exército tem objetivo de apreender materiais ilícitos e proibidos dentro do presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Ação do exército tem objetivo de apreender materiais ilícitos e proibidos dentro do presídio (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Oliveira explica que a presença do Exército Brasileiro nas unidades prisionais busca garantir a lei e da ordem. Segundo ele, as Forças Armadas estão atendendo uma solicitação do governo do Estado. A operação nos presídios foi autorizada por meio do decreto federal de 17 de Janeiro de 2017, que autoriza o serviço em todo país, caso o estado solicite.


“O presídio tem mais de 3 mil apenados e , evidentemente, é impossível fazer em uma jornada só toda essa varredura. Então essa operação vai se prolongar ao longo dos próximos dias. É provável que essa atividade se estenda também para todos os presídios do estado do Acre em função da demanda que o governo nos apresente”, destaca o general.


Fonte: G1


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