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Acusado de matar Joaquim pode levar até 6 anos para ser extraditado

Guilherme Raymo Longo, acusado de matar seu enteado, o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), está preso desde quinta-feira (27) na Espanha. O brasileiro só poderá ser extraditado para o Brasil após julgamento e, caso condenado, após o cumprimento da pena. Ao todo, o processo pode levar mais de seis anos para ser executado.


O crime, que aconteceu em novembro de 2013, teve grande repercussão e o padrasto e a mãe da criança chegaram a ser presos. Entretanto, Longo conseguiu, no ano passado, a liberdade provisória e desapareceu. Mesmo sem poder deixar o país sem autorização judicial, Longo usou o nome falso do primo Gustavo Triani, para fugir do Brasil.


O pai biológico do menino passou a fazer campanha para localizar o assassino do filho, a ponto de instalar outdoors na região de Ribeirão. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) oferecia recompensa de até R$ 50 mil a quem desse informações sobre Longo.


De acordo com o UOL, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) informou que a Espanha ainda vai decidir se o brasileiro será processado pelo uso de documentação falsa. A pena previsa para este tipo de crime é de até três anos de prisão.


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