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Vítimas de homicídios foram mortas com armas de uso restrito, diz polícia

As quatro pessoas assassinadas entre a tarde de terça-feira (22) e madrugada desta quinta (23) foram mortas com armas de uso restrito. A informação foi repassada pelo delegado de Polícia Civil Rêmulo Diniz, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga os casos. Os crimes ocorreram nos bairros Bosque, Nova Estação, Belo Jardim e Recanto dos Buritis, em Rio Branco.


Luiz Henrique Alcantra, Wanderson Rufino Mota, Ilcemar Rufino Pereira da Silva e Enivaldo Silva de Lima, de 16, 26, 34 e 35 anos, respectivamente, foram mortos a tiros na capital acreana.


“Demonstra que foram execuções, já que não houve discussão anterior e nem tinha qualquer tipo de conflito que tenha ocasionado as mortes. As cápsulas são todas de armas de uso restrito, então, vemos que o crime está tendo uma implementação de novas armas. Demonstra que estão se reforçando”, disse o delegado.


Diniz acrescentou que já iniciou as investigações e foram colhidas informações e provas nos locais das mortes. Segundo o delegado, há informações de que o jovem morto no bairro Bosque era responsável por guardar as armas apreendidas pela Polícia Militar (PM-AC) na tarde de quarta, no bairro Bosque.


“Isso foi levado como uma informação bem superficial. Vamos apurar para saber se a pessoa que morreu estava envolvida com as armas e foi uma cobrança ou tenha sido alguma represália de facção rival”, comentou. Com informações g1acre


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