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Vila Verde, na Transacreana, ganha seu primeiro espaço de lazer e convívio comunitário

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Municipalizada na gestão de Marcus Alexandre, a Vila Verde, no KM 58 da Estrada Transacreana, ganha neste sábado, 17, às 16h, seu primeiro equipamento de lazer e convívio comunitário -um espaço propício à boa conversa e à descontração. A obra custou R$ 80.013,29 em recursos próprios da Prefeitura de Rio Branco e a área construída é de 1.508,00 metros quadrados. A obra foi iniciada em junho deste ano e conta playground infantil, espaços coletivos, paisagismo no entorno, iluminação, e acessórios de acessibilidade.


Ali, de acordo com levantamento da Prefeitura de Rio Branco, moram mais de 90 famílias que sobrevivem basicamente de serviços e da economia rural. Com o novo Plano Diretor de Rio Branco, a Vila Verde, passa a fazer parte da zona urbana da capital. Localizada em uma região estratégica da Estrada Transacreana, a Vila Verde foi oficialmente anexada ao município em abril de 2015, sendo que desde 2013 a Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Social (SEMACS) vem mantendo o escritório de representação da Prefeitura de Rio Branco visando receber e dar providências às demandas daquela comunidade. A municipalização permitiu, entre outros avanços, a implantação mais célere de benfeitorias como a nomeação das nove vias da Vila: ruas da Laranja, do Limão, Ingá, Tangerina, Bambu, Graviola, Manga, Maçã e da Cana. Todas as ruas possuem placa com o número do CEP.


A presença forte da Prefeitura trouxe benefícios importantes à vila, como a nova unidade de saúde, cujo o horário de funcionamento foi ampliado e a equipe do Programa de Saúde Família recebeu novos profissionais.  Além disso, o campo de futebol da comunidade foi revitalizado e a iluminação está presente em todas as ruas. Mas não foi só isso: a vila teve implantação do Código de Endereçamento Postal (CEP), pavimentação e piçarramento de todas as nove ruas, regularização fundiária, e, sobretudo, a presença constante do Município na vida da comunidade.



Criada há dez anos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) para funcionar como núcleo urbano de apoio rural no Projeto de Assentamento Figueira, a Vila Verde cresceu muito nos últimos anos e hoje é referência para as comunidades do Carão, Itamaraty I e II, Riozinho do Rôla, Vai-Se-Ver, Espalha, São Raimundo, Figueira e Oriente.


Sobretudo, a Vila Verde está completamente legalizada. Todos os imóveis possuem título definitivo de propriedade. Para se chegar à entrega de títulos, ato realizado em dezembro de 2015, Prefeitura e Governo do Estado tiveram de fazer uma longa caminhada que na época contou com a mão parceira do Governo Dilma Rousseff. Naquele tempo, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana (SMDGU) identificou 101 lotes passíveis de titulação. O ITERACRE, parceiro na operação, realizou o georeferenciamento dos imóveis. Em maio de 2015 em parceria com o Governo do Estado do Acre por meio do Instituto de Terras do Acre (ITERACRE) a SMDGU iniciou os trabalhos dividindo o perímetro em 1 lote de área verde, 7 lotes de áreas institucionais e 101 lotes particulares titulados em favor dos posseiros. Para tornar possível essa regularização foi necessária a aprovação das leis 2.148, de 7 de dezembro de 2015, que anexou ao perímetro urbano de Rio Branco o núcleo povoado da Vila Verde; e 2.158, de 22 de dezembro de 2015, que autorizou o Poder Executivo a doar imóveis da Vila Verde visando a regularização fundiária.


É nesse contexto que a primeira praça da Vila Verde, uma antiga aspiração dos moradores, será inaugurada neste sábado. A praça tem acessórios como lixeiras em metal e bancos em alvenaria, calçadas padrão PMRB, playground com gangorra dupla, balanço de madeira, escorregador e escalada, paisagismo e postes de iluminação em pétalas. Tudo para conforto e bem-estar dos moradores.


 


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