A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira, 01, a Operação Sintonia, com ação simultânea nos estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pará. A investigação da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Decco), em parceria com o Ministério Público do Estado (MP/AC), durou mais de um ano, sendo intensificada nos últimos três meses dentro do plano estratégico da Segurança Pública.
Ao todo, 132 pessoas foram presas. O Estado empregou 200 policiais, entre delegados, escrivães e agentes de polícia, que executaram 169 medidas judiciais contra pessoas em conflito com a lei que agiam na prática de roubo, tráfico, associação para o tráfico, associação criminosa e homicídios.
Durante a ação foram apreendidos veículos, motocicletas, computadores, câmeras de videomonitoramento, armas de uso restrito, munição, cocaína, maconha, material para embalagem do produto, balança de precisão e farta quantia em dinheiro.
“Estamos agindo dentro de um planejamento, enfrentando firmemente as organizações criminosas que tentam se insurgir no Estado. Várias medidas judiciais estão em curso nesta operação, com prisão de pessoas no Acre e em outros três Estados da federação. Vamos continuar com a mesma intensidade, ação após-ação, e não descartamos a remoção de outras pessoas para presídios federais”, destacou Emylson Farias, secretário de Segurança.
Os detalhes da operação foram apresentados à imprensa durante coletiva na sede da Secretaria de Estado de Polícia Civil.
“A Polícia Civil está trabalhando com o intuito de combater de maneira firme a criminalidade. Quero agradecer a todos os policiais civis pela pronta ação, que garante a presença do Estado na vida das pessoas”, observou o secretario de Estado de Polícia Civil , Carlos Flávio Portela.
De acordo com o promotor de justiça Bernardo Fiterman, o Ministério Público apoia esse trabalho desde o início, o que mostra que instituições ligadas à área de segurança do Estado estão atuando de maneira célere e eficaz, possibilitando um duro golpe contra essa organização criminosa de âmbito nacional.
Segundo o coordenador da Decco, delegado Getúlio Teixeira, a Operação Sintonia é consequência de mais de um ano de investigação, que se intensificou há três meses. Isso permitiu que a polícia agisse de forma pontual e atingisse o núcleo central dessa organização.