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Deputado solicita que PF investigue operação que prendeu assessora

mais_de_60_pessoas_foram_presas_em_rio_branco_e_cruzeiro_do_sul_durante_operacao_da_policia_civilO deputado federal Wherles Rocha (PSDB-AC) disse ter enviado, nesta terça-feira (20), ao Ministério da Justiça um pedido para que a Polícia Federal investigue a ‘Operação Êxodo’, comandada pela Polícia Civil, e que resultou na prisão da assessora dele Erika Oliveira.


A servidora e o marido dela, Mariceldo Silva do Nascimento, foram presos suspeitos de participação em uma organização criminosa.


Além deles, 63 pessoas foram presas em Cruzeiro do Sul e Rio Branco durante a 1ª fase da operação. As investigações apontam que o grupo é suspeito de roubo, homicídio, tráfico, associação ao tráfico e criminosa, além de ataques contra o patrimônios no Acre. Ao todo, a polícia cumpriu 90 medidas judiciais no estado.


O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, disse que a entidade é vinculada ao Poder Executivo e ao Ministério Público e tudo que for de atribuição da Polícia Federal será repassado para a entidade. O G1 entrou em contato com o parlamentar, mas foi informado que ele estava em sessão na Câmara dos Deputados, em Brasília. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.


“A Polícia Federal é co-irmã. O que é de atribuição da Federal é passado imediatamente para lá, independentemente se o investigado pede ou não. Não é assim que funciona, que investigado escolhe onde vai ser investigado.Trabalhamos com lei e não para fazer especulação. Isso não altera em nenhuma maneira nosso jeito de trabalhar”, afirma.


Dentre os questionamentos, o deputado alega que a polícia não apresentou fotos, interceptações telefônicas ou outras provas que liguem os assessores dele à organização criminosa. O parlamentar afirma que após a prisão da servidora, passou ser apontado na mídia como financiador do crime organizado no estado.


Ainda no documento, Rocha aponta que a polícia foi incapaz de evitar ataques no estado, mesmo tendo uma investigação em andamento há mais de ano. Para o deputado, a polícia agiu de forma incoerente durante a operação.


O parlamentar questiona também o dia em que a Polícia Civil escolheu para apresentar os resultados da operação, que teria coincidido com a data em que membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados visitaram o estado para investigar os atentados.


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