O Mercado do Peixe da Central de Abastecimento de Rio Branco (CEASA) está vendendo pescado a preço bem menor que o praticado no comércio da capital. O quilo do tambaqui, por exemplo, custa R$10 enquanto em outros mercados o valor chega a R$12 ou R$14 – e jundiá pescado nos lagos de Boca do Acre ou Sena Madureira também custa R$10. Além do jundiá, os pescadores disponibilizam outros peixes de rio, como o surubim e o próprio tambaqui.
O secretário-geral da Colônia de Pescadores de Rio Branco, Paulo Moura, o Paulinho, lembrou que além do preço o Mercado do Peixe da CEASA oferece comodidade e muito mais segurança para seus clientes. “As pessoas podem vir que vão encontrar peixe bom e barato, já tratado, limpinho e sem espinho. Do que jeito que quiserem”, disse Paulinho, ressaltando que o Mercado do Peixe segue todos os padrões da Vigilância Sanitária e é fiscalizado regularmente. “Limpeza e higiene garantidos”, declarou Paulinho.
Inaugurado em abril pelo prefeito Marcus Alexandre, o Mercado do Peixe de Rio Branco abriu oficialmente a 7ª Feira do Peixe e Agricultura Familiar da Semana Santa. O Mercado do Peixe é o primeiro da capital exclusivamente dedicado ao comércio do pescado e foi construído na CEASA no âmbito do programa de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Pescado no Acre.
A edificação do mercado tem estrutura totalmente voltada para atender as técnicas de tratamento do pescado. Possui 28 espaços que serão utilizados em parte de modo rotacionado e com pontos fixos. Oito boxes são para permissionários fixos e 20 são rotacionados para que um número muito maior de produtores seja beneficiado. A estimativa é que cerca de 1.000 famílias já são impactadas positivamente, de forma direta e indireta, pelos negócios do peixe realizados a partir desse mercado.
O Programa de Fortalecimento da Piscicultura Acreana é executado na capital em parceria pelo Governo do Estado e Prefeitura, e atua de forma integrada em toda cadeia produtiva através da construção de tanques para aumento da produção, ações de capacitação e qualificação técnica dos produtores e a implantação de toda uma estrutura industrial – o Complexo de Piscicultura do Acre e a empesa Peixes da Amazônia S/A. Complementando essa cadeia no município de Rio Branco, o produtor pode contar com a CEASA, que é o endereço da comercialização em atacado dos produtos hortigranjeiros e pescado na capital.