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Hildebrando grita de dor, prefere se dopar mas não aceita a Morfina

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                            Foto Ilustração

Quando a médica se vê obrigada a prescrever a Morfina, o paciente já não reage a outros analgésicos para aliviar dores severas. “Ele se contorce, grita, sofre muito. Prefere tomar remédio para dormir. E ele dorme muito para não conviver com essa agonia diariamente”, conta um profissional de saúde que, vez por outra, é chamado pelo ex-coronel Hildebrando Pascoal através de um alarme sonoro instalado na cabeceira do leito  08 da Santa Casa de Misericórdia. Já são seis meses de internação.


O ex-deputado correria risco de morte se for devolvido á cela do Presídio Antônio Amaro.  “A pressão arterial oscila.


O paciente está lúcido, mas seu sofrimento é evidente”, conta a médica Eliena da Silva, que cuida de Hildebrando.
A reportagem de Veja Política teve acesso com exclusividade ao prontuário de Hildebrando. Nele, constam dezenas de medicações para hipertensão, hérnia de disco, diabetes, dores severas na coluna. O Tramal, receitado para dores muito graves, é a medicação abaixo da morfina – a única que Pascoal aceita tomar. “Mas não resolve. Há dias em que ele não fala coisa com coisa, por causa dos ansiolíticos que pede para adormecer. É difícil para ele”, conta uma auxiliar. Pascoal já tomou Morfina em tratamentos passados, e teme se tornar dependente da medicação.
O prontuário informa quais medicações são executadas e outras que o paciente rejeita. A morfina sempre aparece anotada como medicação não http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrada. Hildebrando restringiu as visitas aos filhos e à ex-esposa. O apartamento possui dois cômodos. Na ante-sala, dois agentes penitenciários anotam os nomes dos médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagens que entram no ambiente. Todas as informações sobre o acesso ao leito são enviada á juíza de Execuções Penais, Luana Campos.


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