De acordo com informações ainda não confirmadas oficialmente a diretora da Unidade de Pronto Atendimento – UPA do 2° Distrito, Ana Claudia foi afastada do cargo nesta quinta-feira (25), dez dias depois que o bebê Pedro Lucas de 3 meses de vida morreu em uma situação polêmica em que os pais acusam a equipe médica de negligência e afirmam que o filho morreu devido excesso de medicamento que causou parada cardiorrespiratória.
Nesta sexta-feira (26), uma equipe de médicos e supostamente a nova direção da UPA do 2º Distrito marcou reunião com os pais da criança, José Verônico Marinho, de 32 anos e Meury Dayane, de 25 anos.
De acordo com informações a reunião acontecerá no gabinete do Secretário Estadual de Saúde.
Um dia após a morte do bebê e a denúncia dos pais, o Ministério Público iniciou investigação. Não foi informado aos pais do bebê o teor da reunião e nem se representantes do Ministério Público participarão, mas a família afirmou que não permitirá desculpas e nem mentiras.
“O certo é assumir que houve erro e quem errou e causou a morte do Pedro Lucas que pague na Justiça. Ele não voltará, mas não vamos permitir que isso aconteça com outras crianças” afirmou um parente do bebê.
Entenda o caso:
Paulo Lucas de apenas três meses de idade morreu na manhã do último dia 15 ( segunda-feira), após dar entrada na noite anterior com sintomas de gripe.
Os pais do bebê contaram que enfermeiros realizaram três nebulizações sequenciais e aplicaram dipirona na criança, que morreu horas depois.
José Verônico Marinho, de 32 anos e Meury Dayane, de 25 anos denunciam que houve negligencia no atendimento ao filho que deu entrada naquela unidade de saúde no domingo (14) apresentando febre e tosse, sintomas de gripe, ficou em observação e nesse período foram ministrados nebulização e duas injeções sendo uma identificada pelos pais como sendo Dipirona.
O pai do bebê contou a reportagem do Ecos da Notícia que após o filho dar entrada na UPA foi medicado com Dipirona e ele teria passado a noite bem. Por volta das 5 horas da manhã a criança começou a passar mal e foi feita nebulização, a partir desta nebulização a criança começou a ficar roxa e uma técnica de enfermagem teria tentando colocar oxigênio, mas o aparelho não estava passando o oxigênio, foi trocado por outro, mas era tarde a criança morreu.