Sena Madureira notifica Caixa por falhas na fiscalização de obras durante a gestão de Mazinho

A Prefeitura de Sena Madureira notificou formalmente a Caixa Econômica Federal, cobrando explicações sobre falhas na fiscalização de obras de pavimentação realizadas com recursos federais durante a gestão do ex-prefeito Mazinho Serafim, do Podemos. Os convênios em questão, que somam mais de R$ 2 milhões de reais, apresentam diversas irregularidades, como pagamentos realizados sem comprovação, paralisações injustificadas e até a execução de obras em locais diferentes dos estabelecidos nos projetos originais.

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De acordo com relatório técnico da Secretaria Municipal de Obras, assinado pelo engenheiro Richardson Gabriel da Silva Araújo, a Caixa Econômica autorizou a liberação de recursos mesmo diante de inconsistências documentais e de divergências entre os valores pagos e o que foi efetivamente executado em campo. Em alguns casos, o relatório fotográfico comprova que os trechos de obras simplesmente não existem.

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A prefeitura argumentou que a Caixa, como agente financiador e responsável pela fiscalização técnica dos contratos, deveria ter garantido o fiel cumprimento dos projetos, o que não ocorreu. Ainda segundo a administração municipal, a instituição falhou em detectar e impedir as irregularidades durante a execução dos convênios.

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Diante do cenário, a prefeitura concedeu prazo de sete dias para que a Caixa apresente justificativas formais sobre sua atuação e, caso não haja resposta satisfatória, a administração poderá adotar medidas administrativas, cíveis e até criminais contra a instituição.

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Paralelamente, a prefeitura também notificou a empresa SOLVIS Engenharia Ltda., responsável pela execução das obras, por abandono contratual e outras irregularidades graves. O mesmo relatório aponta que a empresa recebeu mais de R$ 800 mil em repasses sem apresentar comprovação dos serviços prestados. Além disso, as obras foram paralisadas sem justificativa técnica ou contratual. A empresa foi notificada pela gestão de Gerlen Diniz pelo motivo da interrupção das obras. Assim como no caso da Caixa, a empresa terá sete dias para apresentar explicações formais e regularizar a situação.

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