Documento denuncia ‘farra em horas extras’ no hospital de Tarauacá

Segundo denúncia, servidores de hospital estariam recebendo até 25 horas extras sem trabalhar. Sesacre diz que nega acusações e lamenta denúncias que 'tentam prejudicar' o trabalho.

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Um ofício interno enviado para a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) denunciou irregularidades no pagamento de horas extras de servidores do Hospital Sanção Gomes, em Tarauacá.

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A Sesacre afirmou que, assim que recebeu a informação, mesmo sendo anônima, solicitou à direção do Hospital Dr. Sansão Gomes as devidas explicações.

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"A Sesacre, a direção do Hospital Dr. Sansão Gomes e da Maternidade Ethel Muriel Geddis lamentam que denúncias escondidas sob o anonimato tentem prejudicar o trabalho tão importante realizado pelos profissionais que se dedicam na busca pela oferta de um serviço de saúde eficaz e humanizado no município de Tarauacá", diz a secretaria em nota.

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De acordo com o documento, nos setores de farmácia, banco de sangue, enfermagem e centro cirúrgico os servidores estavam recebendo excesso de horas extras. Conforme a denúncia, tem servidor recebendo até 25 horas extras sem trabalhar.

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“Estão roubando. Eles podiam pagar direito os funcionários, mas não. Tem gente que tá ganhando 25 horas extras e nem trabalha. Tem gente que está ganhando 640 horas por mês, como que uma pessoa tem condições de trabalhar essas horas? Isso não existe”, declarou o denunciante, que preferiu não se identificar.

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A denúncia pontua várias situações de irregularidades, entre elas de uma bioquímica ganha hora extra todas as tardes e está em São Paulo desde outubro de 2017. Tem ainda um farmacêutico escalado para fazer plantão diurno de 12 horas, mas não fica nem três horas no hospital.

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De acordo com a Sesacre, em relação à biomédica, a profissional recebia seus plantões em conformidade com o que trabalhava.

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"A partir do momento que se ausentou por motivo de doença, não recebeu plantões extras". Com relação ao farmacêutico, a secretaria diz que o profissional cumpre "regiamente sua escala", assim como sua auxiliar.

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Ofício com denúncias foi entregue na Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Foto: Divulgação)Leia mais

Ofício com denúncias foi entregue na Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Foto: Divulgação)

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Além desses, um enfermeiro teria dois contratos e só trabalha em um. “Ele só pisa no hospital quando está de plantão por um contrato. Aí ganha hora extra no plantão noturno, mas chega 7h e sai 9h”, disse o documento.

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Outro ponto destacado no ofício foi que tem técnico escalado todos os dias para o setor do centro cirúrgico, sendo que o centro só funciona três vezes no mês, quando o cirurgião vai para a unidade.

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“Aí, tiram os extras de quem realmente trabalha e quem não trabalha fica ganhando. Isso é injusto”, reclamou o denunciante.

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A Sesacre confirmou que o enfermeiro tem dois contratos, mas que a questão está "dentro da legalidade, e em conformidade com a escala". Segundo a secretaria, um dos contratos é cumprido na assistência e outro na gerência de enfermagem das duas unidades (hospital e maternidade).

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Sobre os profissionais escalados para trabalhar no centro cirúrgico, a Sesacre diz que a denúncia é "completamente absurda".

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"Sobre os profissionais do centro cirúrgico, que funcionaria apenas três vezes por mês, é completamente absurda, já que diariamente é feita a esterilização dos materiais diariamente", afirma o órgão.

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