No mês passado, foram emplacados 195.568 unidades
A venda de veículos novos no Brasil cresceu 16,77% em maio, em relação ao mesmo período de 2016, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
No mês passado, foram emplacados 195.568 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número representa uma elevação de 24,63% na comparação com abril.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves ajudaram a puxar o resultado. Com 191.131 unidades vendidas, essas categorias mostraram crescimento de 17,26% em maio, ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, os segmentos tiveram alta de 2,24%, num total de 802.270 unidades comercializadas.
Considerando todos os tipos de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros), houve avanço de 7,97% no mês passado, na comparação anual, com licenciamento de 285.766 unidades. Já no acumulado do ano, houve recuo de 7,59% para todos os setores somados.
Segundo a Fenabrave, a média diária de vendas de automóveis e comerciais leves cresceu 2,1% entre abril e maio, passando de 8.465 unidades para 8.642 em maio.
“Se mantivermos este volume de crescimento nas vendas diárias, encerraremos 2017 com o crescimento de 2,04”, afirmou o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado.
Para ele, a tendência de recuperação da economia vem se confirmando, apesar das incertezas políticas. “A economia voltou a crescer após oito trimestres seguidos de queda”, disse, se referindo ao aumento de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre, na comparação com o quarto trimestre de 2016. Os indicadores positivos do agronegócio e da indústria refletem diretamente no setor automotivo, já que ampliam a confiança do consumidor.
PROJEÇÃO
A Fenabrave manteve as projeções divulgadas no início do ano. Segundo a entidade, o setor como um todo deverá apresentar crescimento moderado em 2017, de 3,11%, considerando a soma de todos os segmentos. Para automóveis e comerciais leves, a expectativa é de aumento de 2,04%. Com informações da Folhapress.