No segundo trimestre deste ano, o número de desalentados, que são pessoas que desistiram de procurar emprego, alcançou a marca de 4,3 milhões, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral , divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (12). Sendo que no primeiro trimestre eram 4,1 milhões.
Desalentados
Assim, o estado com maior número de desistentes é a Bahia, com 612 mil. Em termos percentuais, comparado a quantidade de trabalhadores, os estados do Nordeste têm os maiores índices: Maranhão (14,8%) e Alagoas (13,7%). No Brasil, esse percentual é de 3,8%.
Ademais, a pesquisa mostra que houve queda no desemprego em 22 das 27 unidades da federação. Contudo, esse índice pode distorcer a realidade, já que não leva em conta os desalentados.
Carteira assinada
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3%. Sendo que os maiores percentuais estavam em:
- Santa Catarina – 87,4%;
- São Paulo – 81,0%; e
- Paraná – 80,9%.
Já os menores se encontravam no:
- Piauí – 46,6%;
- Maranhão – 47,8%; e
- Pará – 51,0%.
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Por conta própria
O percentual dos que trabalham por conta própria foi de 26,2%. Assim, os maiores percentuais foram encontrados no:
- Amapá – 35,7%;
- Rondônia – 35,3%; e
- Amazonas – 35,0%.
E os menores no:
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- Distrito Federal – 20,1%;
- Mato Grosso do Sul – 22,6%; e
- São Paulo – 23,2%.
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Informalidade
A taxa de informalidade no Brasil foi de 40,0% da população ocupada. Dessa forma, as maiores taxas ficaram com:
- Pará – 61,8%;
- Maranhão – 59,4%; e
- Amazonas – 57,7%.
E as menores, em:
- Santa Catarina – 27,2%;
- São Paulo – 31,1%;e
- Distrito Federal – 31,2%.
Para além disso, no segundo trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ( pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,2%.
Fonte: Seu Crédito Digital