“Visionário que construiu grande patrimônio”, diz Assuero sobre Betão

Foto: David Medeiros

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, comentou a morte do pecuarista e empresário Edilberto Afonso de Moraes, conhecido como Betão, que faleceu no último domingo (28), aos 73 anos. A declaração foi concedida ao ac24horas nesta segunda-feira (29), durante o velório realizado no Sesc Bosque, em Rio Branco.


Veronez ressaltou o legado deixado por Betão para o estado, especialmente para a pecuária. “Ele deixa um legado imenso, sobretudo para a pecuária do Acre. Desde o início, Betão se dedicou a essa atividade de forma ainda muito primária, como pequeno produtor, e foi crescendo à medida que enxergava os caminhos para o desenvolvimento do setor no estado”, afirmou.


Segundo o presidente da FAEAC, Betão teve papel fundamental na estruturação da cadeia produtiva da carne no Acre. “Ele foi diretamente responsável pela implantação do primeiro frigorífico do estado, o Frisacre. Depois, construiu mais dois frigoríficos, além de apoiar matadouros menores nos municípios. Era um ser iluminado, um visionário ousado, que construiu um grande patrimônio no Acre e, principalmente, influenciou diretamente para que hoje tenhamos uma pecuária avançada, moderna e competitiva”, declarou.


Assuero Veronez também explicou que o empresário iniciou sua trajetória na comercialização da carne, antes mesmo de se tornar pecuarista. “Ele começou na outra ponta da cadeia, abatendo um ou dois animais por dia e vendendo nos açougues. Esse era o meio de vida dele. A pecuária veio como consequência desse crescimento. Ele passou a dominar toda a cadeia da carne, da produção à venda, passando pela industrialização, e se transformou no que vemos hoje”, relatou.


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