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Prova discursiva do CNU é hoje; veja horários, locais e regras

Prova de concurso público. — Foto: Reprodução/Freepik

Mais de 45,4 mil candidatos devem fazer, neste domingo (7), as provas discursivas da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).


A seleção deste ano reúne 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior, com salários iniciais que variam entre R$ 4 mil e R$ 16 mil. As provas serão aplicadas em 228 cidades no país.


Para ajudar quem ainda tem dúvidas sobre o exame, o g1 reuniu os horários, locais, regras e o que levar no dia da avaliação.


Clique no índice abaixo para saber mais:


📄 Como será a estrutura da prova?

 


A prova discursiva será aplicada no mesmo dia para todos os blocos temáticos, mas o formato varia conforme o nível da vaga.


A divisão fica assim:


  • No nível superior, os candidatos responderão a duas questões discursivas de até 30 linhas cada, valendo 22,5 pontos por resposta.
  • No nível intermediário, a avaliação será feita por meio de uma redação dissertativo-argumentativa, também limitada a 30 linhas, com valor total de 30 pontos.

 


Em ambos os casos, a banca exige clareza, objetividade e domínio da norma culta.


A nota da discursiva será integrada à Nota Final Ponderada, sistema que atribui pesos diferentes a cada etapa e pode elevar significativamente o desempenho final.


Na prática, isso significa que um candidato mediano na prova objetiva pode melhorar a classificação com um bom desempenho na discursiva, o que torna essa etapa especialmente estratégica.


Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU — Foto: Ministério da Gestão e Inovação

Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU — Foto: Ministério da Gestão e Inovação


📊 O que será avaliado?

 


Essa segunda etapa do concurso segue regras específicas, conforme o edital.


No nível superior, 50% da nota depende do domínio técnico do conteúdo, como precisão conceitual, atendimento ao enunciado e uso correto dos temas dos Conhecimentos Específicos. A outra metade avalia o uso da língua portuguesa, incluindo ortografia, coesão, coerência e estrutura textual.


No nível intermediário, toda a avaliação se concentra na qualidade da escrita e na capacidade de argumentação.


📚 Como estudar?

 


Para se preparar, é importante ir além da memorização: o candidato precisa transformar conhecimento em texto, e isso exige treino.


Uma forma eficiente de começar é revisar os eixos temáticos do edital e identificar os assuntos com maior probabilidade de cobrança.


No nível superior, esse mapeamento ajuda a direcionar o estudo. É comum que questões abordem conceitos, classificações, políticas públicas e procedimentos específicos do bloco temático.


“Verifique, no anexo do seu bloco, os ‘eixos temáticos’ indicados pela banca — para níveis superiores, busque os de ‘Conhecimentos Específicos’; para níveis intermediários, os temas gerais ligados a atualidades ou serviço público”, orienta Letícia Bastos, professora do Gran Concursos.


Um exemplo recorrente no Bloco 5 (Administração) é o tema da “gestão por competências”, frequentemente explorado em questões sobre ferramentas e desafios de implementação.


Fazer simulados é uma ótima forma de preparo. Para isso, é essencial escrever à mão, respeitar o limite de 30 linhas e controlar o tempo como no dia da aplicação.


“Simule a prova completa ao menos uma ou duas vezes: cronometre 20 minutos para leitura e planejamento, 60 a 90 minutos para a redação e 10 a 15 minutos para a revisão. Esse ciclo permite transformar a tensão do dia D em rotina de preparação”, completa Letícia.


Manter uma estrutura objetiva — com introdução, desenvolvimento e conclusão — ajuda a organizar as ideias e facilita a correção. Como cada linha conta, respostas genéricas ou extensas demais prejudicam o desempenho.


O ideal é escolher palavras precisas, fundamentar a argumentação com conceitos previstos no edital e manter a progressão lógica do texto.


⚠️ O que pode zerar?

 


Para evitar problemas, o candidato precisa ficar atento às regras formais, que são eliminatórias. De acordo com o edital, a prova deve ser escrita exclusivamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente.


folha definitiva não pode ter assinatura, marcas, símbolos ou qualquer elemento que permita identificar o autor


Além disso, respostas fora do espaço delimitado ou ilegíveis recebem nota zero. E o rascunho não será corrigido — só o texto final transcrito na folha oficial tem validade.


Lembrando que, no dia da prova, apenas alguns itens são permitidos:


Confira as principais orientações para a 2ª edição do CNU — Foto: g1

Confira as principais orientações para a 2ª edição do CNU — Foto: g1

  • 📲 O candidato pode apresentar o documento de identidade em versão digital, acessado pelo aplicativo no momento da identificação na entrada da sala. É importante que o app já esteja instalado e testado, pois funciona mesmo sem internet.
  • 👕 O Ministério recomenda o uso de roupas e calçados confortáveis, já que o candidato ficará sentado por várias horas.
  • FGV fornecerá envelopes porta-objetos para guardar pertences, inclusive o celular, que deve permanecer desligado durante toda a prova. É necessário também desativar alarmes.
  • Os envelopes devem ser lacrados e identificados antes do candidato ocupar a carteira, onde permanecerão guardados.
  • Os pertences só poderão ser retirados, e o celular religado, após o término da prova e fora do local de aplicação.

 


Também é importante acompanhar o cronograma: o cartão de confirmação, com o local da prova, foi liberado nesta segunda-feira (1º) – veja como acessar.


Ao todo, 42,4 mil pessoas foram classificadas para as provas discursivas, sendo 24,2 mil e 18,2 mil mulheres.


⏰ Quais são os horários?

 


Os portões serão fechados às 12h30, no horário de Brasília, e a prova começa às 13h. A partir daí, muda apenas a duração conforme o cargo:


  • No nível superior, a prova segue até as 16h (três horas totais), e o caderno só pode ser levado a partir das 15h;
  • No nível intermediário, a prova termina às 15h (duas horas de aplicação), e a retirada do caderno é permitida a partir das 14h.

 


Em ambos os casos, o candidato deve permanecer pelo menos uma hora na sala, entregar o cartão de respostas e a folha de textos definitivos ao final, e as três últimas pessoas precisam permanecer juntas até a assinatura da ata.


📍 Locais de provas

 


As provas serão aplicadas em 228 cidades distribuídas pelas cinco regiões do país . Segundo o Ministério, a segunda fase do concurso tem candidatos aprovados de todos os estados do país.


A lista completa das pessoas convocadas para a prova discursiva está disponível no próprio edital, divulgado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).


Os candidatos foram alocados nos locais de prova de acordo com o CEP informado no momento da inscrição.


O cartão de confirmação de inscrição informa o endereço onde cada candidato realizará as provas discursivas, além de apresentar dados como o número definitivo de inscrição, os horários das provas e eventuais informações sobre atendimento especializado ou uso do nome social.


  • 💻 COMO ACESSAR: O candidato deve entrar na mesma página utilizada para a inscrição: inscricao-cpnu.conhecimento.fgv.br. É necessário fazer login com os dados da conta gov.br e acessar a Área do Candidato.

 


Embora não seja obrigatório, o Ministério da Gestão e a Fundação Getulio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso, recomendam levar o cartão impresso no dia da prova para facilitar a localização da sala.


No mapa abaixo, é possível pesquisar o nome da cidade e verificar se ela está entre os locais onde serão aplicadas as provas discursivas.


📅 Próximos Passos

 


  • 7 de dezembro – Aplicação da Prova Discursiva
  • 23 de janeiro de 2026 – Divulgação da nota preliminar e espelho de correção
  • 26 e 27 de janeiro de 2026 – Prazo para recursos
  • 18 de fevereiro de 2026 – Resultado dos pedidos de revisão e nota definitiva da discursiva
  • 20 de fevereiro de 2026 – Divulgação das listas de classificação (vagas imediatas e lista de espera)
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