A taxa de desfrute da pecuária acreana melhorou de agosto a novembro. É o que apontam os dados do Informativo Mensal da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre, assinado pela analista da Área Animal da Faeac, Fernanda Araújo de Rezende, e pela analista de Mercado da federação, Glênia Caroline da Silva Andrade.


A diferença da taxa de desfrute total de novembro e agosto é de 5,27 pontos percentuais (incluindo machos e fêmeas). Não é uma melhora extraordinária. Mas, ainda assim, é uma melhora importante. Sem contar um fator local: houve melhora, mesmo com todos os problemas que o produtor de carne enfrenta por aqui, com destaque para embargos ambientais ou problemas relacionados à regularização fundiária.
A taxa de desfrute é um dos indicativos zootécnicos mais observados pelos pecuaristas para medir a capacidade de o rebanho produzir com foco na comercialização.
Como todo indicador zootécnico, a taxa de desfrute não pode ser avaliada de forma isolada. Ela não é um indicador exclusivo da produtividade de um rebanho. O que vale é o conjunto de indicadores, com destaque para a taxa de crescimento, taxa de mortalidade e eficiência alimentar. A esse conjunto de fatores, os pecuaristas chamam de Indicadores Chave de Desempenho. Ou, do inglês, KIP (Key Performance Indicator).
Existe diferença entre Taxa de Desfrute Real e Taxa de Desfrute Aparente?
Essa não é uma separação de consenso entre os especialistas em pecuária. A Taxa de Desfrute Real leva em consideração as mudanças no estoque do rebanho, durante um determinado período. A Taxa de Desfrute Aparente leva em contas apenas as questões comerciais (de compra e venda), sem considerar as outras variantes.
Fonte: ac24Agro


