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No Acre, escola coberta de palha faz alunos voltarem para casa em dia de chuva: “molha dentro”

Alunos da Escola Estadual José Mororó de Oliveira, localizada em Rodrigues Alves, interior do Acre, denunciam as condições da unidade de ensino, que fica na comunidade Paraná dos Mouras. Além da chuva, molhar tudo dentro da escola devido às falhas na cobertura, a estrutura de madeira e palha, segundo os estudantes, ameaça cair sobre deles.


“Viemos pedir ao Ministério Público, quem tiver vontade de ajudar, que venha ver a situação da nossa escola aqui do nosso interior, porque nós estudamos em uma casa coberta de palha. A casa tá em tempo de cair em cima dos alunos e ninguém tomou providência com isso e tem classe aqui com mais de 40 alunos. Quando é dia de chuva, a gente é obrigado a ir para casa. Ninguém é cachorro e eu peço que tomem providência com isso”, diz uma aluna que pediu para não ser identificada.


O coordenador de educação do Estado em Rodrigues Alves, Artemiso Moura, afirmou ao ac24horas ter repassado para a prefeitura do município, os recursos e a responsabilidade de recuperar a escola. Segundo ele, o governo repassou R$1,5 milhão para a gestão do prefeito Salatiel.


“Quero dizer para todos os alunos e professores que a Prefeitura de Rodrigues Alves assinou um termo de cooperação e o governo do estado está mandando um milhão e meio de reais para que a prefeitura possa executar a construção de espaços e assim poder dar mais um conforto para todos os alunos. Construção de escola, ampliação de escola e também reforma de escola. Então está sob a responsabilidade da prefeitura municipal de Rodrigues Alves”, gravou o gestor, sem citar exatamente o serviço que deverá ser executado.


O secretário de Finança de Rodrigues Alves, Iranilson Nunes, disse que o município ainda não recebeu os recursos do governo do Estado para fazer melhorias na unidade de ensino no Paraná dos Mouras.


“Houve, sim, a assinatura do termo, porém o Estado ainda não analisou o plano de trabalho. Existe o termo, assim como outros municípios aqui da região, só que o Estado ainda não repassou os valores e nem o plano de trabalho foi aprovado ainda pelo Estado”, concluiu.


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