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Caso Benício: Polícia aponta uso irregular de carimbo de pediatria por médica

A Polícia Civil informou que a médica Juliana Brasil utilizava carimbo e assinatura com referência à especialidade de pediatria, apesar de não possuir título oficialmente reconhecido na área. A constatação levou à inclusão dos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso nas investigações sobre a morte do menino Benício Xavier, de 6 anos, ocorrida no Hospital Santa Júlia, em Manaus. Ela também é investigada por homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual. A informação foi divulgada pelo Portal do Holanda.


Segundo a Polícia Civil, médicos que não possuem título ou residência médica em determinada área não podem, em hipótese alguma, se apresentar como especialistas. De acordo com o delegado Marcelo Martins, titular do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as apurações indicam que a médica se identificava profissionalmente como pediatra em documentos oficiais, prática proibida pelas normas do Conselho Federal de Medicina (CFM).


O inquérito apura as circunstâncias da morte de Benício Xavier, registrada em 23 de novembro, após a criança receber adrenalina por via intravenosa, procedimento considerado inadequado para o quadro clínico apresentado. A investigação também analisa uma possível sequência de falhas no atendimento médico e na estrutura do Hospital Santa Júlia, incluindo a prescrição do medicamento, a execução do procedimento e a ausência de mecanismos de controle, como a validação farmacêutica, no pronto-atendimento pediátrico.


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