Amigos, colegas de trabalho, ativistas culturais e autoridades se reuniram na tarde desta terça-feira, 24, no cemitério Morada da Paz, em Rio Branco, para prestar a última homenagem ao ativista cultural, colunista social, advogado e servidor do Ministério Público do Estado do Acre, Moisés Alencanstro.
Reconhecido por sua atuação em defesa da cultura, da diversidade e dos direitos humanos, Moisés foi lembrado por pessoas de diferentes segmentos da sociedade acreana, que compareceram ao velório para se despedir e destacar o legado deixado por ele ao longo de sua trajetória profissional e militante.

Foto: David Medeiros/ac24horas
Entre os presentes, a coordenadora estadual do Ministério da Cultura no Acre, Camila Cabeça, relembrou a contribuição de Moisés para a construção de políticas públicas culturais e sua atuação nos movimentos sociais.
“Lamentamos profundamente essa perda abrupta, violenta e injusta. Moisés foi fundamental na construção do modelo que temos hoje do Sistema Nacional de Cultura. Ele era uma pessoa muito ativa no movimento cultural e no movimento LGBT, e é por conta da militância de pessoas como ele que hoje o Ministério exerce políticas voltadas para pessoas negras, LGBT e mulheres”, lembrou.
Além da atuação frente a movimentos sociais e culturais, Camila também falou do amigo pessoal.
“Perdemos um batalhador, um amigo, alguém alegre e descontraído, que desenvolveu projetos importantes para a comunidade LGBT, para povos indígenas e para a cultura do Acre como um todo. É uma tragédia muito grande, e esperamos que a justiça seja feita”, afirmou.

Foto: David Medeiros/ac24horas
O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, também esteve no local e destacou a relevância da atuação de Moisés Alecanstro para o fortalecimento das políticas culturais no estado.
“Antes de ser um fazedor de cultura, Moisés era um amigo, uma pessoa da paz, extremamente respeitada em todas as áreas. Ele foi fundamental para a conquista do primeiro Plano Estadual de Cultura do Acre, um marco histórico. O que nos resta agora é guardar as boas memórias e defender o legado que ele deixou, de compromisso, empatia, respeito e luta permanente pela valorização da cultura”, disse Kinpara.
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