O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu, nesta sexta-feira (12), manter a liberdade provisória de Diego Luiz Gois Passo, conhecido como “agroboy”, acusado de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar Marçal e de tentar matar o advogado Keldheky Maia. A decisão foi tomada pela Câmara Criminal, que rejeitou os embargos de declaração apresentados pelo Ministério Público do Estado (MPAC).
O MP alegava que a decisão que garantiu a soltura do réu continha omissões e contradições que deveriam ser sanadas. No entanto, segundo o TJAC, não houve identificação de falhas que justificassem a revisão do entendimento anterior.
A relatora do caso, desembargadora Denise Castelo Bonfim, ressaltou que os fundamentos para a concessão do habeas corpus já estavam devidamente expostos no acórdão anterior. O pedido de liberdade, apresentado pelo advogado Wellington Silva, havia sido aceito em 25 de setembro.
Juliana Chaar morreu na madrugada de 21 de junho, após ser atropelada por uma caminhonete dirigida por Diego Passo. O caso ocorreu durante uma briga na saída de um bar na Rua São Sebastião, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco. A mesma confusão também resultou na denúncia do advogado Keldheky Maia, acusado de tentativa de homicídio contra Dhiones Siqueira Passos e Ledo Patrício da Silva Almeida Júnior.
As investigações apontam que a madrugada foi marcada por uma discussão generalizada que rapidamente evoluiu para violência, desencadeando uma série de episódios que terminaram em tragédia e seguem gerando desdobramentos judiciais.