O Acre ocupa a 8ª posição no ranking nacional de estados com menor desigualdade de renda, de acordo com dados do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), com base em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento utiliza o Índice de Gini do rendimento médio mensal real das pessoas com 14 anos ou mais ocupadas, considerando os rendimentos habitualmente recebidos em todos os trabalhos, a preços médios do ano. No indicador, o Acre registrou índice de 0,46, desempenho que o coloca entre os dez estados com menor concentração de renda do país.
Na liderança do ranking aparecem Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia, todos com índices em torno de 0,41, o que indica menor desigualdade na distribuição de renda. Já as piores posições são ocupadas por Pernambuco, Piauí e o Distrito Federal, que apresentam índices acima de 0,50, revelando maior concentração de renda entre a população.
O indicador de Desigualdade de Renda integra o pilar de Sustentabilidade Social do Ranking de Competitividade dos Estados, que reúne 16 indicadores voltados à avaliação da eficiência das políticas públicas na redução da vulnerabilidade social ao longo das diferentes fases da vida.
De acordo com a metodologia, o Índice de Gini varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, maior é a igualdade na distribuição de renda; quanto mais próximo de 1, maior é a desigualdade, indicando concentração de renda nas mãos de uma parcela reduzida da população.


