A Polícia Penal do Amapá identificou que um servidor da Escola Estadual São José (localizada dentro do prédio denominado Cadeião) era o responsável pela entrada de diversos materiais ilícitos para dentro do prédio do Cadeião, ajudando presos.
Segundo a polícia, o professor Mauro Luiz Ferreira da Silva exerce suas funções como diretor-adjunto do colégio e foi descoberto pela GINT (Gerência de Inteligência), com apoio da PCAP (Polícia Civil do Amapá), por meio da DRACO (Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas), após longo período de trabalho investigativo e de inteligência sobre esquema de corrupção no sistema penitenciário.
Imagens de circuito interno de segurança obtidas pela CNN mostram que o diretor-adjunto da escola repassava drogas e celulares para um determinado preso, pertencente à facção conhecida como Família Terror. Durante dez dias, a polícia observou, por meio das filmagens, a atuação dos dois indivíduos em prol da facção, que, ao receber o material ilegal, o comercializava dentro do sistema penitenciário.
Veja o vídeo:
Nos vídeos, é possível ver a entrega de uma cueca com drogas e cerca de 40 celulares que foram repassados no decorrer dos dias.
“Como consequência dos atos do então professor, pode ter ocorrido um dano colateral social com o fortalecimento do crime organizado dentro do sistema prisional. Isso causa para todos um prejuízo inestimável, que tem como consequências ordens de execuções, golpes, extorsões e as diversas formas de comando do crime organizado através dos celulares”, diz a polícia.
Após as investigações e as imagens, o Judiciário determinou a prisão preventiva do investigado, sendo cumprida pela Polícia Penal, dentro da escola São José.
A CNN busca contato da defesa do preso. O espaço segue aberto para manifestações.


