Rio Branco registrou 94 dias de calor extremo em 2024, aponta levantamento

Foto: Adriano Araújo/Ecos da Notícia

A capital acreana enfrentou 94 dias de calor extremo em 2024, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) analisados a partir de informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número equivale a cerca de três meses do ano com temperaturas acima dos recordes já registrados na cidade.


O índice considera o total de dias em que a temperatura máxima de 2024 superou a maior máxima registrada para aquele mesmo dia ao longo da série histórica, de 2000 a 2024. O método é o mesmo usado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para caracterizar eventos de extremos de calor.


Segundo o evantamento, a Região Norte foi a área mais afetada pela seca histórica que atingiu o país no ano passado. Rios da bacia Amazônica chegaram a níveis críticos e a estiagem mais longa já registrada no Brasil contribuiu para a elevação das temperaturas em vários estados.


Quando considerando todo o estado, o Acre registrou, em média, 90,5 dias de calor extremo ao longo de 2024. O cenário acompanhou a tendência nacional, em que mais de seis milhões de brasileiros enfrentaram ao menos 150 dias nessas condições, em um ano marcado como o mais quente da história da Terra.


Embora a capital tenha somado quase 100 dias acima dos recordes históricos, outros municípios apresentaram valores ainda maiores.


O mais afetado foi Acrelândia, que registrou 121 dias de calor extremo e também atingiu a maior temperatura do estado, 40°C. Senador Guiomard aparece logo depois, com 110 dias com os termômetros marcando 39°C.


Plácido de Castro enfrentou 108 dias nessas condições, com pico de 38°C, enquanto Bujari completou a lista das cidades acreanas que ultrapassaram a marca de 100 dias, contabilizando 102 dias de calor extremo e máxima de 39°C.


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