A instrução penal que apura as circunstâncias do assassinato da jovem Yara Paulino está em fase de conclusão. Na última terça-feira (4), a 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar realizou mais uma audiência do caso, conduzida pela juíza Ellen Oliveira, no Fórum Criminal de Rio Branco.
Durante a sessão onde os detalhes foram divulgados pela reportagem da TV 5, foi realizada uma acareação entre o réu Francisco Gleidson de Souza Nunes, conhecido como Nenê, e um investigador da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. O procedimento foi solicitado pela defesa de Nenê, com o objetivo de esclarecer divergências nos depoimentos prestados durante as investigações.
Com os nove réus já interrogados, o processo segue agora para a fase de apresentação das alegações finais por parte do Ministério Público e das defesas. Após essa etapa, a Justiça decidirá se os acusados serão levados ou não a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Foram denunciados pelos crimes de tortura, integração em organização criminosa e homicídio qualificado os seguintes réus: Leiliane Alves da Silva, Maria Liberdade da Silva Siqueira Chaves, José Gabriel Lima do Nascimento, Misael Bezerra Freire, Ismael Bezerra, Patrícia de Castro da Silva, Francisco Gleidson de Souza Nunes (Nenê), Janderson Duque de Barros e Gabriel Souza Salles.
O crime ocorreu em 24 de março de 2025, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, quando Yara Paulino foi espancada até a morte em via pública após a disseminação de boatos de que teria assassinado a própria filha, um bebê de apenas três meses.












