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Paciente de Cruzeiro do Sul recebe fígado em mais um transplante realizado na Fundhacre

Cirurgiões especializados conduzem o transplante de forma conjunta. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Mais um paciente acreano que aguardava na fila de transplantes pôde ser beneficiado nesta quinta-feira, 20, na Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre), em Rio Branco. Mesmo no feriado, as equipes se mobilizaram para que o 15º transplante de fígado do ano fosse realizado no limite de tempo ideal, desde a captação do órgão até a chegada do paciente ao centro cirúrgico.


O receptor é um homem de 66 anos, morador de Cruzeiro do Sul, que foi transferido para Rio Branco com apoio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD) da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O fígado veio de Rondônia, transportado com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). O trabalho foi integrado entre os estados, por meio da coordenação das Centrais de Transplantes do Acre e Rondônia.


A coordenadora do Serviço de Transplantes da Fundhacre, Valéria Monteiro, acompanhou a operação e ressaltou o esforço das equipes. “Isso só é possível graças a uma família que aceita a doação de órgãos e ao trabalho de uma equipe multidisciplinar. O transplante é um processo de várias mãos, com o empenho de diversos profissionais e de uma gestão que disponibiliza todos os recursos necessários para que possamos agir desde a captação até o transporte do órgão em tempo hábil”.


Diversas equipes foram mobilizadas para o transporte do órgão e a realização do procedimento. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

Um dos cirurgiões que realizou o transplante, Aloysio Coelho lembrou da importância de ser doador: “Sempre deixamos o nosso agradecimento e reconhecimento à família que, nesse momento de luto, decidiu doar os órgãos do seu ente querido para beneficiar outras pessoas que estavam sofrendo, na lista de espera. Esse ato salva vidas. E reforço aqui o nosso pedido: comunique sua família sobre seu desejo de ser doador. Assim conseguimos ajudar mais pacientes”.


Para a presidente da Fundhacre, Sóron Steiner, cada procedimento é uma vitória coletiva. “O Acre mostra que é possível fazer medicina de alta complexidade com responsabilidade e humanidade. Um transplante só acontece porque muita gente trabalha junto: quem está na gestão, quem está nas equipes e, principalmente, quem autoriza a doação em um momento tão difícil. Isso traz esperança para quem espera por uma nova chance”, diz.


O transplante foi concluído com sucesso e o paciente segue em acompanhamento pela equipe especializada da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundhacre.


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