Um opositor a Jair Bolsonaro (PL) invadiu, neste sábado (22/11), a vigília que ocorria na porta do condomínio onde reside o ex-presidente, em Brasília.
Ismael Lopes, que diz ser um dos coordenadores da Frente Nacional dos Evangélicos, foi agredido e expulso da roda de oração após fazer críticas à condução do então chefe do Poder Executivo durante a pandemia da Covid-19.
“Nós temos orado por justiça nesse país, nós temos orado para aqueles que abrem covas caiam nelas, não mortos, porque não é isso que a gente deseja. A gente deseja que sejam julgados e condenados pelo mal que fizeram, como o seu pai, que abriu 700 mil covas na pandemia”, disse o evangélico ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O ex-desembargador e advogado Sebastião Coelho tomou o microfone das mãos de Ismael, que foi expulso aos gritos, chutes e tapas do local.
“Sai daqui, filho da put*”, gritavam os apoiadores de Bolsonaro, que também chamaram Ismael de “vagabundo”.
A polícia precisou intervir com gás de pimenta. Quando Ismael foi falar com a imprensa, não conseguiu abrir os olhos.
Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada neste sábado (22/11). Está detido na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.
24 horas
Moraes determinou que a defesa de Bolsonaro se manifeste em 24 horas para explicar por que o ex-chefe do Palácio do Planalto tentou violar a tornozeleira eletrônica, que utilizava desde 18 de julho — poucos dias depois de ter tido a prisão domiciliar decretada pelo ministro.
Após a manifestação da defesa, Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se pronuncie no mesmo prazo.