Metade da população do Acre vive em algum tipo de união conjugal, diz IBGE

Foto: Reprodução

Mais de 90 milhões de brasileiros com dez anos ou mais — o equivalente a 51% da população — vivem em algum tipo de união conjugal, segundo dados preliminares do Censo 2022 divulgados pelo G1-SP do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, eram 81 milhões, representando 50% da população nacional.


No Acre, o levantamento revela que 50% dos moradores vivem em união conjugal, percentual semelhante à média nacional. O estado tem 50,04% da população com algum tipo de relacionamento conjugal formal ou informal e 49,96% que não vivem em união.


Entre os 22 municípios acreanos, Acrelândia e Porto Acre se destacam com os maiores percentuais de pessoas em união conjugal, ambos com 56%, seguidos de Plácido de Castro, Rodrigues Alves e Assis Brasil, com 54% a 56%. Já em Rio Branco e Senador Guiomard, o número de pessoas sem união conjugal é maior — 53% em ambos os municípios.


Em números absolutos, Rio Branco lidera com 145.770 pessoas vivendo em união conjugal, enquanto Cruzeiro do Sul aparece em segundo, com 37.779 pessoas. Na sequência estão Sena Madureira (17.333), Tarauacá (15.905) e Feijó (12.987).


Os municípios menores também apresentam equilíbrio entre os grupos. Em Jordão, por exemplo, 51% vivem em união conjugal e 49% não vivem. Já em Santa Rosa do Purus, os percentuais são 52% e 48%, respectivamente.


Os dados do IBGE consideram como “união conjugal” tanto o casamento civil ou religioso quanto as uniões estáveis e informais em que há moradia conjunta. Pessoas que não vivem em união podem estar solteiras, divorciadas, viúvas ou manter relacionamentos sem coabitação.


Em comparação nacional, Santa Catarina lidera o ranking com 58% da população vivendo em união, enquanto o Amapá aparece no topo entre os estados com mais pessoas fora de união (53%) e o Rio de Janeiro concentra o maior número de separados, viúvos ou divorciados (21%).


O estudo mostra ainda que há equilíbrio entre os gêneros: 45,2 milhões de mulheres e 45 milhões de homens vivem em união conjugal no país, enquanto 85,7 milhões de homens e 46 milhões de mulheres não vivem em união.


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